sexta-feira, 25 de junho de 2010

Livro Sem Palavras!

Tema: Salvação

Um tema muito fácil de se usar, que fala sobre salvação é através do Livro sem Palavras. Ele é de fácil uso, podem ser feitas lembrancinhas de todas as formas e é fácil de ser aprendido pelos alunos, mesmo os mais novinhos.
Existem várias formas de se confeccionar o livro sem palavras. O mais básico é feito de papel cartão nas cores verde, preto, dourado, branco e vermelho. Cada cor simboliza uma etapa, um tema.

Confeccionando o Livro Sem Palavras


Para fazer o modelo de livrinho, use papel colorset ou cartolina colorida, nas cores:

- dourado
- preto

- vermelho

- branco
- verde

Recorte um retângulo do tamanho que desejar de cada cor, desde que não fique como um livro de bolso, já que usará para ensinar as crianças e todas precisam ver. Dobre ao meio cada retângulo, para começar a formar o livro. Cole cada retângulo atrás do outro de outra cor, ficando assim:


Dobre o retângulo dourado e cole uma metade com a página preta. Depois a metade que ficou sobrando da preta, cole com a metade da página vermelha. Na vermelha, cole a branca, e por fim, cole uma metade da página verde na página branca que sobrou. Ficará assim:


Plano de Aula

Prepare bexigas das cores do Livro Sem Palavras e decore a sala. As crianças ficarão felizes com a decoração surpresa que o professor preparou. As bexigas podem ser dadas no final da aula, com pequenas pulseirinhas dentro de cada uma, feita de elástico preto (grossinho) e miçangas, uma de cada cor do livro e na ordem certa da história. Receba cada criança com carinho e alegria. Pergunte sobre a semana, as novidades. Cante um cântico, para que se acalmem em seus lugares.

História

Diga às crianças que hoje elas conhecerão um Livro diferente de muitos outros. Ele é um livro sem palavras nem desenhos. Mas conta a história de algo muito importante que Deus nos deixou. é um livro que tem somente cores, cada cor contando um pedacinho da história.

Cor Dourada: Deus

(A Apec recomendou que se mudasse a comparação entre a cor dourada e o céu, pois algumas crianças ansiavam tanto em ir para o céu, que queriam morrer logo. Isso demonstra como devemos ter cuidado com o que ensinamos aos alunos, não é?) A cor dourada nos ensina sobre Deus. Quem é Deus? Deus é o Criador de todas as coisas: o mundo, as pessoas, os animais e as plantinhas. Ele é perfeito. O que significa isso? Que Deus não possui defeito nenhum, Ele nunca erra.
Deus nos ama muito.
Deus preparou um lugar lindo, aonde morarão todas as pessoas que O amam e o têm dentro do seu coração. Mas Deus não fica feliz com coisas erradas e por isso não deixará morar com Ele as coisas feias (pecado) que cometemos.
O que é pecado?

Cor Preta: Pecado


(Não existe problema em associar essa cor com o pecado, visto que muitos dizem que associamos essa cor às pessoas negras. Os negros, na verdade, têm sua cor de pele aproximada à cor marronzinha e não à cor preta, mesmo os africanos. Somos nós quem associamos com preconceito essa cor aos negros. Não devemos fazer associações desse tipo, pois mesmo os brancos não são brancos como a cor em si, mas sim de um tom bege claro ou marrom bem aclareado.)

Pecado é tudo aquilo que nos separa de Deus. São as coisas feias que fazemos. Mentir, roubar, etc. Você pode dizer mais alguma coisa feia que fazemos e que é pecado? (Deixe que respondam)


A Bíblia nos diz que todos nós pecamos. Todos nós fazemos coisas erradas e por isso não merecemos viver para sempre com Deus um dia. (Romanos 3:23)
O nosso coração fica sujo de pecado sempre que desobedecemos ou fazemos coisas que entristecem a Deus.

Mas, como podemos limprar o nosso coração?
Deus sabia que com os nossos pecados, viveríamos longe de Deus, tristes e sofrendo para todo o sempre. Algo deveria ser feito. Alguém deveria sofrer por todos os pecados que cometemos. Mas, quem aguentaria tanto pecado?

Cor Vermelha: O sangue de Jesus


(Não há problema em falar de sangue com as crianças, desde que façamos isso com seriedade e de modo tranquilo. As crianças precisam entender sobre o sofrimento de Jesus na cruz por elas, que derramou o Seu sangue. Não podemos estimular a violência. Isso sim seria prejudicial.)

Deus nos amou tanto, que a única forma de nos salvar e limpar o nosso coração seria se alguém sofresse por nossos pecados, como se essa pessoa houvesse feito tudo o que nós fizemos de errado. Deus mandou Jesus pegar todos os nossos pecados e morrer na cruz como se Ele tivesse feito tudo aquilo. Mas Jesus não fez nada de errado. Ele fez isso para nos salvar, pois savia que iríamos sofrer. Jesus derramou o seu sangue em nosso lugar. Pois éramos nós quem deveríamos sofrer ali.

Agora o nosso coração pode ser limpo de todo o pecado, pois Jesus nos limpa de todo o pecado.
(1João 1:7) Depois que morreu em nosso lugar, Jesus ficou sepultado por três dias e ressuscitou! Ele voultou a viver! Ele agora mora com Deus lá no céu e disse que foi preparar um lugar lindo para nós, quando Deus nos chamar para viver com Ele.

Mas para morarmos com Deus, precisamos convidar Jesus para entrar em nossos corações e nos limpar de todo o pecado.
Ele diz: “eis que estou a porta e bato, se alguém (qualquer pessoa menino, menina papai e mamãe) ouvir a minha voz; e abrir a porta do seu coração, eu entrarei." (Apoc 3:20)

Cor Branca: Coração limpo

A página branca nos fala sobre o coração limpo, que o Senhor Jesus já purificou. Sabe como é limpinho o coração que o recebe? Tão branquinho como a neve ou o algodão! A bíblia diz: “Lava-me ficarei mais branquinho do que a neve” (Salmos 51:7 b). Você não gostaria de ter seu coração tão limpinho assim?

Deus quer perdoar seus pecados e purificar seu coração, e assim Ele fará no momento que você receber Jesus como seu Salvador.
Ele quer ser seu Salvador. Você precisa abrir a porta e deixá-lo entrar. Quer fazer isto agora? Quem gostaria de ter Jesus em seu coração? (peça que levante a mão as crianças que gostariam)

Então, faça essa oração comigo (ore pausadamente com as crianças, falando frase por frase):
" Senhor Jesus, eu sei que sou pecador. Eu fiz muitas coisas erradas, mas o Senhor morreu por mim para me salvar. Venha agora entrar em meu coração e me limprar de todo o pecado. Em nome de Jesus, amém."

Que lindo! Que bom que você convidou Jesus para limpar o seu coração! E agora, o que acontece?

Cor verde: Crescimento Espiritual

Assim como uma plantinha, quando aceitamos a Jesus em nosso coração precisamos de alimento para crecermos fortes. O alimento é a Palavra de Deus, a Bíblia. Precisamos aprender mais a cada dia sobre Deus e como obedecê-lo. É por isso que aprendemos sobre Deus, para crescermos como as plantinhas.

Fonte: http://trabalhinhos.blogspot.com

Diversos! Colorir










Adoração Infantil! Iluminando


Verso para memorizar:
“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos Céus.”
Mateus 5:16

Materiais
Bíblia, lanterna, caixa de fósforos ou acendedor.

Lição Objetiva
Gostaria que vocês fechassem os olhos. Bem apertados. Vocês gostam da escuridão? Algumas pessoas gostam, mas a maioria não. Podem abrir os olhos. Vocês acham que a luz é importante? Por quê? (Permita respostas.) Exatamente, sem luz não conseguimos enxergar. Suponhamos que eu estou no centro da cidade (mencione o nome da cidade onde vocês vivem) e, de repente, no meio da noite, a luz acaba. O que as pessoas fazem quando há um corte de energia e tudo fica escuro? Sentem vontade de sair correndo? Não, quase sempre ficamos bem quietinhos, para não tropeçarmos em algo e cairmos. Suponhamos então que a energia acaba quando estamos no centro da cidade. Ninguém consegue enxergar nada. A noite está muito escura e não há lua. Então, lembramo-nos que temos uma caixa de fósforos no bolso. (Mostre a caixa de fósforos e acenda um palito.) Vocês acreditam que somente um palito de fósforo é o suficiente para iluminar? (Permita respostas.) Até uma pequenina luz como esta pode ser vista quando a noite está muito escura. Nossa história de hoje fala de um lugar onde não havia luz, até que uma pequenina chama foi acesa.
História
Fátima vive em um pequeno povoado chamado Algarrobo, na cidade de Buenos Aires. Certo dia, chegaram à sua casa dois missionários, Carlos e Manuel. Sua mãe, Cecília, recebeu-os com alegria e esses jovens passaram a contar a respeito do amor de Jesus. Fátima, com apenas 9 anos, ficava bem quietinha sentada à mesa ouvindo.
A cada sábado os missionários vinham à casa da Cecília para falar-lhe do evangelho; mas quem mais esperava pela visita, era Fátima. Com os olhos bem atentos ouvia a todos os comentários feitos pelo Manuel e pelo Carlos a respeito do amor de Deus. Pouco a pouco ela compreendeu que Deus tinha um presente para ela: a salvação. Portanto, não deixou de aceitar esse presente que Deus lhe queria dar.
Fátima decidiu orar por toda sua família, visto que queria que todos conhecessem a Jesus! Orou por sua avó, por seus pais e por seus irmãos.
Certo dia, o pastor realizou um programa chamado REVIVE em Algarrobo. Os missionários, Carlos e Manuel, convidaram todas as pessoas que estavam estudando a Bíblia e também aos que demonstravam interesse pelo trabalho que estavam realizando. A cada noite o pastor pregava a respeito de temas que falavam do poder e do amor do Senhor e que fazia apelos para que as pessoas entregassem a vida a Deus. Enquanto ouvia, Fátima sentia que seu coração queimava de alegria, pois ela amava a Jesus. Mas em alguns momentos se sentia triste visto que nem sempre sua família a acompanhava. Porém, não se desanimou, e instou para que sua avó, seus pais e irmãos fossem assistir ao programa. Deus não apenas havia entrado no coração de Fátima, mas também estava fazendo com que sua pequenina luz brilhasse em sua casa.
Poucos meses depois, quando foi realizado o primeiro batismo em Algarrobo, nove pessoas entregaram sua vida ao Senhor, entre elas, quem vocês imaginam que foi batizada? Claro, Fátima. Mas não foi batizada sozinha, também foram batizados sua mãe e irmão.
Mas essa “luzinha” não apenas brilhou em sua casa. Fátima começou a visitar os irmãos da igreja para animá-los em sua fé, participando de um Pequeno Grupo, e começou a acompanhar Carlos e Manuel nas visitas que realizavam.
Não demorou muito e a menina se transformou em uma “Pequena Luz” que brilhava em Algarrobo. Fátima falava de sua fé a seus colegas da escola, aos vizinhos e aos membros da família que ainda não haviam entregado a vida ao Senhor. Graças à sua perseverança, uma amiga começou a assistir às reuniões, a cada sábado, e decidiu receber os estudos bíblicos. Tempos depois, a irmã mais velha de Fátima também foi batizada graças ao seu testemunho.
Fátima segue falando de sua fé com alegria e aguarda ansiosa pela volta do Senhor Jesus. E você, também gostaria de brilhar onde vive?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Adoração Infantil! Amor sem fim, cadeia de convites



Verso para memorizar:
“Porque imenso é o Seu amor leal por nós, e a fidelidade do SENHOR dura para sempre. Aleluia!”
Salmo 117:

Materiais
Bíblia, duas tiras de papel, com aproximadamente 30 cm. de comprimento e 5 cm. de largura, fita adesiva, tesoura.

Lição Objetiva
O amor de Deus e a Sua fidelidade duram para sempre. Algo que dura para sempre significa que não tem fim. Vamos fazer algo que não tem começo nem fim e que se torna cada vez maior.
Mostre as duas tiras de papel. Onde está o começo destas tiras de papel? E o fim? Cole as tiras no sentido do comprimento. Gire uma ponta e cole-a na outra extremidade (ver figura).

O papel fará uma curva. Assegure-se de colar bem com a fita adesiva.
Dobre o círculo resultante e corte ao meio (ver figura). Nota: deverá cortar tendo o cuidado de fazê-lo bem no meio. Quando chegar a uma pequena curva e não conseguir manter as tiras em paralelo, pare de cortar, e conclua desdobrando o círculo. (Este duplicará seu tamanho.) Corte ao meio uma vez mais.
Agora nossas tiras de papel de tornaram em um grande círculo sem começo ou fim. O que nos diz o Salmo 117:2 que é para sempre, ou seja, que não tem princípio nem fim? Escutem. Leia o verso em voz alta. “Fidelidade” significa sempre cumprir as promessas e fazer o que você disse que faria. Deus é fiel e Suas promessas duram para sempre. Camyle, Thainá, Rhayla e Kauê descobriram isso, como veremos em nossa história de hoje.

História
Aconteceu em 2007. Camyle e Thainá são gêmeas e têm seis anos. Certo dia, a professora da Escola Sabatina, em Ijuí, desafiou seus alunos a convidarem um amigo para participar da Escola Sabatina na semana seguinte.
As irmãs ficaram muito motivadas para cumprirem

essa tarefa e para alegria das duas, Rhayla aceitou o convite.
No sábado, as gêmeas foram buscar sua amiguinha bem cedo para irem juntas à Escola Sabatina. As meninas ficaram radiantes e quando chegaram na igreja apresentaram Rhayla à professora.
Rhayla gostou muito de cantar e de ouvir as histórias apresentadas pela professora e decidiu permanecer também na hora do culto. Quando chegou em casa, contou à sua mãe tudo o que tinha acontecido naquela manhã e pediu se poderia voltar no sábado seguinte.
Desde aquele dia, Camyle e Thainá sempre vão buscar sua amiga para juntas irem à igreja.
Depois de um tempo, Rhayla perguntou se seu irmão Kauê poderia participar da Escola Sabatina e também conhecer a Jesus como ela O estava conhecendo. O que será que as gêmeas responderam? Vocês acertaram.
Os dois irmãos estavam muito felizes de participarem da programação da igreja pois não mais precisavam ficar sozinhos em casa, o que acontecia frequentemente, visto que sua mãe trabalhava fora.
A mãe de Rhayla e de Kauê percebeu que eles estavam muito felizes e diferentes e aceitou participar de um almoço oferecido pelos membros da igreja depois do culto. Agora ela também está frequentando a igreja aos domingos à noite e às quartas-feiras. Além disso, está participando da classe bíblica!
A fidelidade de Deus não tem fim! Estou certa de que se Camyle,Thainá, Rhayla, Kauê e sua mamãe seguirem contando de Jesus aos outros, o círculo de pessoas que O conhecerão muito em breve também não terá fim! Você também pode contar do amor de Deus a seus amigos e a seus pais.
(Se possível, entregue convites para alguma atividade na igreja.)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Adoração Infantil! Pipoca

Pipoca

Verso paraMemorizar:
“Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir.”
1 Timóteo 6:18

Materiais

Bíblia, grãos de milho para pipoca, jarra de vidro transparente, recipientes, pipoca já estourada.

Lição Objetiva
Nossos dons para Deus podem ser utilizados de diferentes formas. Deus usa nossos dons, ainda que pequenos, e pode utilizá-los para Sua obra de forma grandiosa. Vejamos algo que começa pequeno e depois se torna grande.
Mostre o recipiente com o milho de pipoca sem estourar. Diga: Vocês sabem o que é isto? Muito bem, é milho de pipoca. Se eu esquentar esse milho eles irão estourar e se transformarão em pipoca;
mas são pipocas agora? Não, é isso mesmo, ainda não. Mostre o recipiente com a pipoca estourada.
Nota: a quantidade de milho sem estourar que você mostrar deve equivaler, aproximadamente, à quantidade de pipoca estourada. Diga: Tenho aqui a pipoca já pronta. A quantidade do milho por estourar, que lhes mostrei agora corresponde às pipocas estouradas que tenho aqui. Não é maravilho ver como de pequenas sementes podem surgir pipocas tão grandes? Mostre ambos os recipientes para que as crianças os comparem. Além do mais, observem como elas são todas diferentes umas das outras. Assim é conosco; algumas vezes parece que não temos dons, ou que esses são tão pequenos que não fariam qualquer diferença ou que serviriam para algo. Mas embora nossos dons sejam pequenos, como este milho de pipoca (Mostre o recipiente com o milho), poderão ser utilizados de forma maravilhosa. (Mostre o recipiente com a pipoca pronta). Escutem o que diz 1 Timóteo 6:18 a respeito de algumas coisas que podem oferecer a Deus como dons. Leia o verso em voz alta. O que este verso diz podemos fazer pelos outros? Muito bem, podemos fazer o bem, sermos ricos em boas obras. De que forma nossas boas ações são um dom de Deus? (Permita respostas.) Nossas boas ações mostram o amor de Deus e ajudam para que os demais aprendam a respeito dEle. Hoje iremos ouvir a história de Christian e de como descobriu seu dom.

História
Muitas crianças e juvenis deixam de fazer coisas importantes para Deus porque pensam que não são capazes ou acreditam que não têm suficientes dons. A história de hoje aconteceu na cidade de São José dos Campos e o personagem principal é
um menino chamado Christian, que também pensava que não tinha nenhum talento para oferecer a Jesus, embora cantasse no coral da escola e fizesse parte de um grupo musical. Seu desejo era descobrir um talento que pudesse usar em sua igreja, Dom Pedro II.
Certo dia, o diretor dos departamentos infantis lançou o projeto: “A Voz Juvenil”, um programa onde as crianças e adolescentes falam de Deus com mensagens especiais para a congregação.
Vários juvenis foram convidados para esta tarefa; cada um deles recebeu um sermão diferente e foi marcado um dia para cada apresentação.
Um dos pregadores escolhidos, vocês já sabem quem foi? Isso mesmo, foi Christian. Ele ficou muito preocupado. “Eu não tenho dom para isto”, pensava. “Eu não sei falar em público”, disse.
Com a ajuda de sua mãe, que era experiente em pregações na igreja, começou a se preparar para o grande dia. O tempo foi passando e chegou o seu dia de falar.
Para a alegria de todos, a pregação de Christian foi muito abençoada. O sermão falava da história de Isaque que era mais forte e ligeiro que seu pai, porém o respeitou e se colocou nas mãos dele. Nem parecia que o tímido Christian estava nervoso. Depois daquele dia, sabem o que aconteceu? Ele descobriu que tinha o dom da pregação, para falar do amor de Deus às pessoas.
Hoje Christian gosta tanto de pregar, que normalmente é colocado no calendário de pregadores da sua igreja. Este adolescente descobriu seu dom e principalmente como usá-lo para a causa de Deus.
Nossos dons, embora pequenos, ou até mesmo que parecem não existir (mostre um milho), podem se tornar maiores e serem usados para o Senhor (mostre a pipoca estourada).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Smilinguido! Frio, mas nem tanto!




Adoração Infantil! Medindo


Medindo
Verso para Memorizar: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.” João 15:13
MateriaisBíblia, vários elementos utilizados para medir (régua, fita métrica, trena, jarra medidora, termômetro, balança, etc.).
Lição ObjetivaQuando queremos saber o tamanho de algo, usamos algum tipo de medida. Mas há algo maior e que não pode ser medido. Enquanto medimos algumas coisas hoje, iremos pensar no que pode ser isso que é tão grande que não pode ser medido. Mostre os elementos para medir, um de cada vez. Permita que as crianças observem bem cada um deles. Dependendo do tamanho do seu grupo, podem experimentar com os
image
mesmos. Diga: O que mede este elemento? (Permita respostas) Que coisa pequenina pode medir este elemento? (milímetro) Qual a coisa maior que este elemento pode medir?
É divertido medir todos os tipos de coisas. Vejamos o que a Bíblia
revela que é tão grande que não pode ser medido. Leia João 15:13 em voz alta. De quem esse verso fala? Exato, fala de Jesus. O que esse texto diz que Jesus fez? Ele deu Sua vida por Seus amigos. Por que Ele teve de dar a Sua vida? O que Ele estava demonstrando com isso? Seu grande amor por nós. Jesus nos ama tanto que esteve disposto a morrer por nossos pecados. Seu amor não pode ser medido.
Quando amamos alguém de todo nosso coração, amamos da forma como Deus nos ama. A prova é que Ele nos chama de amigos! A Bíblia nos diz que há amigos que são mais próximos do que os irmãos, de tanto que querem bem um ao outro. Nossa história de hoje nos fala de uma menina que amou a sua amiga de todo o coração. Como a amava tanto, decidiu contar-lhe as boas notícias de Jesus.
HistóriaKaren sabe muito bem o que é amar de todo o coração porque Deus lhe deu uma amiga de quem ela gosta muito. Seu nome é Antonella. E como elas são muito amigas, Karen decidiu contar para ela a respeito do amor que tem por Jesus, porque os amigos contam tudo um para o outro. Karen decidiu não deixar sua amiga fora do lugar maravilhoso – o Céu que Deus nos está preparando para vivermos por toda a eternidade.
Desejamos o melhor para as pessoas a quem amamos e assim como boa amiga, Karen contou do plano de Deus de nos salvar, e assim ela teve uma excelente ideia. Convidou vários amigos para irem à sua casa e passou a lhes contar as lindas histórias da Bíblia a cada semana. Antonella viu claramente que Deus a amava e decidiu ser batizada. O amor sempre tem uma resposta e ela disse “sim” a Jesus.
Quando penso na Nova Terra, fecho os olhos e imagino Karen e Antonella brincando juntas, talvez com os ursos, correndo pelos lindos jardins cheios de flores. Você gostaria que seus amigos estivessem com você no céu?
Antonella já reuniu um grupo de amigos e agora está contando o que aprendeu a respeito do amor de Deus, desse amor tão lindo que não pode ser medido.
Você já pensou em quem irá convidar? Tenho certeza de que você também tem uma grande lista de amigos, pelos quais demonstrar amor.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Entrevista Allan Beanne - Bullying (Revista Istoé)






"As escolas fecham os olhos ao bullying

Um dos maiores especialistas em violência entre estudantes diz que a omissão dos educadores é fator decisivo para o aumento de casos Claudia Jordão


te um baque cada vez que notícias sobre bullying – quando crianças agridem verbalmente, fisicamente e psicologicamente seus colegas – são divulgadas. Nessas últimas semanas, os casos se intensificaram. Em março, a princesa Aiko, filha de 8 anos do herdeiro do trono no Japão, o príncipe Naruhito, faltou seis dias na escola por causa de dores de estômago e ansiedade depois de ser zombada pelos coleguinhas. Semanas depois, nove adolescentes foram indiciados após o suicídio de uma garota de 15 anos supostamente motivado por bullying nos Estados Unidos. E, desde o início de abril, o País de Gales investiga 23 crianças em caso de agressões e abusos sexuais contra uma colega de classe. Detalhe: algozes e vítima têm apenas 6 anos. Isso para ficar nos casos que ganharam os holofotes.

"Quando a criança conta aos pais que está sofrendo bullying,
geralmente já é assediada há muito tempo"
No Brasil, situações de violência entre alunos acontecem diariamente. Referência mundial no assunto, com sete livros publicados, além de 36 anos de experiência como educador da Murray State University (Kentucky, EUA), o americano Allan Beane, 60 anos, afirma que o bullying sempre existiu, mas nunca foi tão frequente e cruel. Com a demanda, ele presta consultoria em quatro investigações criminais e cinco ações judiciais – além de dar palestras sobre o tema e de ter desenvolvido um método anti-bullying para escolas. Beane, que acaba de lançar no Brasil olivro “Proteja Seu Filho do Bullying”, fala com um triste conhecimento de causa. Ele perdeu o filho há dez anos por consequências indiretas da violência praticada nas escolas.
"A existência de um “melhor amigo” reduz drasticamente a duração e o sofrimento da vítima do bullying"
ISTOÉ -
Hoje em dia acontecem mais casos de bullying do que anos atrás?
ALLAN BEANE -
Allan Sim, eles têm acontecido com mais frequência e numa intensidade cada vez maior. Aos poucos, as pessoas estão percebendo que o bullying rouba a infância das suas vítimas. Quando são alvo de tamanha crueldade por parte dos colegas, as crianças podem desenvolver distúrbios alimentares, ansiedade, stress pós-traumático, fobia escolar e, muitas vezes, se machucam ou se suicidam.
ISTOÉ -
O bullying pode levar ao suicídio?
ALLAN BEANE -
Dados apontam que 30% dos suicídios entre jovens são causados pelo bullying. Mas acredito que esse número seja maior. Só eu já conheci 19 jovens que sofreram bullying e tentaram se matar. Meu filho morreu há dez anos e, de lá para cá, o caso mais chocante que soube foi o de uma garota que se enforcou no armário de seu quarto. Mas, independentemente do grau de gravidade, me choco sempre que ouço relatos de agressões da boca das próprias crianças e vejo lágrimas rolarem de seus rostos. E elas vão continuar a adoecer, se matar ou matar seus pares se nós, adultos, permitirmos que isso continue.
ISTOÉ -
Por que está havendo esse aumento de ocorrências?
ALLAN BEANE -
Há uma série de razões que contribuem para que uma criança se torne cruel. Os pais adotam hoje ou uma postura permissiva demais ou agressiva em demasia. Portanto, há cada vez mais filhos carentes de autocontrole. Além disso, os adultos têm se esquecido de ensinar uma regra de ouro: “Trate o outro da maneira que gostaria de ser tratado. ”As crianças estão apáticas e insensíveis. Às vezes, por exemplo, têm permissão para maltratar animais – e se são impiedosas com os animais tendem a ser impiedosas também com as pessoas. Há ainda a questão da sociedade, cada vez mais violenta. As novas gerações parecem ser insensíveis à violência, de tão acostumadas que estão a ela.
ISTOÉ -
Como acontece o bullying?
ALLAN BEANE -
O bullying é uma forma de comportamento agressivo, que é intencional, doloroso (física, emocional e psicologicamente) e persistente. Ou seja, geralmente, acontece repetidamente. A vítima pode ser agredida fisicamente, com socos, tapas, empurrões. Também pode ter seus pertences destruídos ou roubados. Pouca gente sabe, mas é muito comum que crianças forcem a cabeça de colegas para dentro do vaso sanitário e deem descarga, por exemplo. Além disso, há o cyberbullying, no qual a tecnologia é usada para a propagação da violência. Nesse caso, a criança é agredida e um vídeo com a cena de violência é postado na web.
ISTOÉ -
E como identificar se uma criança está sofrendo o bullying?
ALLAN BEANE -
A vítima do bullying costuma ter um repentino desinteresse pelos estudos. Seu aproveitamento escolar diminui e isso aparece nas notas. Ela parece feliz nos finais de semana e infeliz durante a semana. Prefere a companhia de adultos e passa a reclamar de dor de cabeça e de barriga, por exemplo. Algumas apresentam insônia ou pesadelos. Voltam para a casa machucadas ou com os pertences destruídos. Ao menor sinal, os pais devem intervir. Quando a criança conta o que está sofrendo, geralmente, já é assediada há muito tempo.
ISTOÉ -
Qual é o perfil da criança que sofre bullying?
ALLAN BEANE -
Crianças malvestidas, com roupas sujas, de tamanhos maiores ou menores, atraentes ou não, acima do peso, abaixo do peso, negras, com orelhas de abano, nariz grande. Tudo é motivo para ataque, desde que a criança agredida “entre no jogo”, demonstrando medo. A vítima também costuma ser sensível, tímida e com dificuldades de relacionamento.
ISTOÉ -
E a descrição da criança que pratica?
ALLAN BEANE -
São aquelas que gostam do poder e de ter controle sobre a situação. Amam ganhar e odeiam perder – isso é perceptível em jogos e brincadeiras. Ficam excitadas quando outras pessoas discutem e costumam estimular disputas. Têm sangue-frio durante as brigas e não sentem remorso depois delas. Desobedecem regras e costumam desafiar os adultos.
ISTOÉ -
Em qual idade escolar costumam acontecer mais casos?
ALLAN BEANE -
Nos Estados Unidos, entre o sexto e o oitavo ano (equivalente ao brasileiro no ensino fundamental). Mas pode começar já aos 3 anos de idade.
ISTOÉ -
Meninos e meninas praticam e lidam com o bullying de maneira diferente?
ALLAN BEANE -
Meninos e meninas agridem verbalmente – zombando, xingando, passando trote – e intimidam. Mas existem diferenças. Meninos tendem a agredir fisicamente com mais frequência. E as meninas costumam agir pelas costas, tecendo comentários depreciativos sobre seus colegas. Além disso, elas disfarçam melhor – na frente de adultos parecem boazinhas.
ISTOÉ -
Na tentativa de ajudar, muitos pais cujos filhos sofrem bullying procuram a criança agressora e os pais dela para uma conversa. É uma boa solução?
ALLAN BEANE -
Essa estratégia só funciona quando o agressor tem pais conscientes, que se preocupam com a questão e se empenharão em resolvê-la. Infelizmente, nem sempre é assim. Tem pai que sente orgulho do filho valentão, que bate e xinga.
ISTOÉ -
Como os pais devem agir então se o filho é vítima?
ALLAN BEANE -
O melhor a fazer é conversar com a criança, ouvi-la, apoiá-la. Muitas vítimas do bullying acreditam merecer as agressões porque são gordas, negras, feias. Uma reunião com a direção, professores e monitores da escola é fundamental. Eles devem ter paciência, mas exigir ação. Além disso, precisam aconselhar o filho a evitar andar sozinho pela escola. Se estiver acompanhado de um grupo, a chance de sofrer bullying é menor. A existência de um “melhor amigo” reduz drasticamente a duração e o sofrimento do bullying. E, se possível, os pais devem prestar queixas formais.
ISTOÉ -
No livro “Proteja Seu Filho do Bullying”, o sr. fala da importância de as crianças treinarem lutas marciais. Isso indica que elas devem revidar?
ALLAN BEANE -
Geralmente, quem sofre bullying é menor e mais vulnerável psicologicamente que seus pares. Algumas vítimas também têm baixa autoestima. Quem pratica o bullying as escolhe porque pode machucá-las e controlá-las. A atividade física torna a criança mais forte e contribui para aumentar sua confiança. Por outro lado, desencorajamos as artes marciais quando não são promovidos a paz, o autorrespeito e o respeito ao próximo. Crianças não devem responder ao bullying de forma agressiva porque, geralmente, torna o revide mais rápido e mais violento. A ideia é prevenir para que ela não seja agredida e fazer com que ela lide melhor com as questões que envolvem o tema.
ISTOÉ -
O que fazer quando o próprio filho é o agressor?
ALLAN BEANE -
Esse é um assunto delicado, pois, muitas vezes, as crianças reproduzem o que vivem em suas próprias casas, o que vem a ser um importante desencadeador para a agressividade. Nesses casos, os pais não querem fazer nada, pois não reprovam a atitude de seus filhos. Mas, ao mesmo tempo, também há bons pais com filhos praticando bullying. Aí é preciso conversar e tentar entender o porquê desse comportamento da criança. Também é preciso fazer uma reflexão sobre como se está educando. Algumas vezes, é necessário ajuda profissional.
ISTOÉ -
Como explicar a passividade de alguns educadores diante dos casos de violência dentro das próprias escolas?
ALLAN BEANE -
As escolas fecham os olhos ao bullying. Às vezes, os educadores sabem o que acontece e ignoram. Ou dizem que aquilo não existe nas suas escolas. Acho que as instituições de ensino deveriam intensificar a supervisão. Ou estabelecer programas anti-bullying. Só não há desculpa para não agir.
ISTOÉ -
Pessoas que praticam bullying na infância são assediadoras na vida adulta?
ALLAN BEANE -
Crianças que machucam crianças tendem a virar adultos que machucam adultos. É muito difícil transformar uma criança agressiva num adulto tranquilo. Ela pode crescer e agredir seus filhos e animais.
ISTOÉ -
Como se interessou em estudar a prevenção do bullying?
ALLAN BEANE -
Meu filho Curtis sofreu bullying no sétimo ano e no colegial. Na primeira vez, o mudei de escola. Quando estava começando a se adaptar, sofreu um acidente de carro. Eu e minha esposa tivemos de autorizar a remoção de dois dedos e um terço de sua mão direita. Ele tinha 15 anos e aquilo mudou a sua vida. Quando voltou para a escola, muitos colegas o apoiaram e o incentivaram. Infelizmente, muitos foram cruéis. O bullying contribuiu para sua depressão e ansiedade e sua necessidade de partir para as drogas. Ele tinha um problema no coração, que não sabíamos, teve uma parada cardíaca e morreu. Ele não se matou. Ele tinha as chaves do seu carro na mão, ia procurar ajuda.
ISTOÉ -
Depois de estudar tanto o tema, acredita que seria capaz de livrar seu filho do bullying, caso estivesse vivo e sofresse com isso hoje?
ALLAN BEANE -
Sem dúvida. Desde a morte do meu filho, meu projeto de vida, e da minha mulher, é levar luz à escuridão que é a vida de crianças que sofrem diariamente o bullying.
Fonte: Revista Istoé - 16/04

Quem pensa que o universo infantil é povoado exclusivamente de inocência, ingenuidade e ausência de maldade sen