sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Minha mente com uma fitinha amarrada

REFERÊNCIAS: “As pessoas corretas pensam antes de responder” (Provérbios
15:28, NTLH; ver também Números 11:5).

OBJETIVO: Ter bons pensamentos.

MATERIAL: Um pedaço de lã.

INTRODUÇÃO:
Algumas pessoas, quando querem se lembrar de algo, amarram uma fitinha
no dedo. (Mostrar o dedo com a fitinha.) Mas o que podemos fazer para pensar
nas coisas boas e não nas más?

DESENVOLVIMENTO:
Os israelitas tinham sido libertados da escravidão do Egito e foram para o
deserto com Moisés para aprender a viver como Deus queria que vivessem.
Não obstante, quando algo não estava bem ou lhes faltava alimento, a Bíblia
nos diz em Números 11:5, NTLH, que eles reclamavam dizendo: “No Egito comíamos
quanto peixe quiséssemos, e era de graça. E que saudades dos pepinos,
dos melões, das verduras, das cebolas e dos alhos!”
Não havia nada de errado com o comer peixe, mas agora Deus estava lhes
entregando o alimento direto do Céu, o maná. Muito melhor que o peixe!

REFLEXÃO:
Muitas vezes, nós fazemos o mesmo. Lembramo-nos daquilo que não devíamos
nos lembrar. Por exemplo: que nosso amigo pisou no nosso pé quando
estávamos brincando; ou que minha irmãzinha sujou minha camiseta nova
com molho de tomate. E o pior de tudo é que muitas vezes não pensamos no
que dizemos e ferimos outras pessoas com nossas palavras. Como podemos
pensar apenas no que é bom? Por nós mesmos não conseguimos, mas se pedirmos
a Jesus que nos ajude, certamente pensaremos em coisas boas. Em
Provérbios 15:28, lemos: “As pessoas corretas pensam antes de responder”.
Peçamos a Deus para ter bons pensamentos. Assim faremos coisas boas. (Ore
com as crianças.)

VALOR: Bons pensamentos.



sexta-feira, 23 de setembro de 2016

As orelhas do Glup

REFERÊNCIAS: “Mas quem ficar firme até o fim será salvo” (Mateus 10:22;
ver também Provérbios 26. 27).

OBJETIVO: Perseverar naquilo que é bom para o meu carácter.

MATERIAL: Cachorrinho de pelúcia.

INTRODUÇÃO:
Glup, (mostrar o cachorrinho de pelúcia) chegou primeiro a casa, antes do
nascimento de Ricardo. Assim, Glup era dono e senhor de toda a casa. No seu
cantinho, sempre estavam a comida e a água fresquinha. Quando seus donos
pegavam a correia, Glup já sabia que faria uma longa e divertida caminhada.

DESENVOLVIMENTO:
Quando Ricardo nasceu e chegou a casa, as coisas foram diferentes. Agora
Glup tinha que dormir do lado de fora da casa, onde também ficavam sua comida
e água.
Ricardo começou a caminhar, e Glup se afastava do menino, porque ele lhe
puxava as orelhas. A mamãe sempre lhe dizia para não fazer isso, porque Glup
sentia dor, mas o bebê insistia em fazer isso várias vezes.

REFLEXÃO:
Até que um dia aconteceu o que vocês estão imaginando. Glup mostrou os
dentes e rosnou para Ricardo, mas apenas fez isso, porque ele gostava muito
do bebê. Quantas vezes somos perseverantes com aquilo que não devemos fazer?
Por exemplo: brigar com os irmãos, pegar um brinquedo que não me pertence,
chutar meu amigo quando estamos jogando bola, empurrar os outros
para ser o primeiro e tantas outras coisas mais! O rei Salomão observou os cachorros
e disse: “Quem se mete na discussão dos outros é como quem agarra
pelas orelhas um cachorro que vai passando” (Provérbios 26:17, NTLH). Por
que não somos perseverantes naquilo que nos faz bem? Como nos lembrarmos
de sempre orar ao nos levantarmos; escovar os dentes antes de dormir;
mastigar com a boca fechada. Jesus disse: “Mas quem ficar firme até o fim será
salvo” (Mateus 10:22). Que perseveremos naquilo que é bom!

VALOR: Perseverança.



sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Lenços de esperança

REFERÊNCIAS: “Ó Senhor, meu Deus, em ti ponho a minha esperança; desde
jovem tenho confiado em ti” (Salmo 71:5, NTLH; ver também Jeremias 48:28).

OBJETIVO: Ter esperança e compartilhá-la.

MATERIAIS: Um lenço branco ou tecido quadrado e o lenço dos desbravadores.

INTRODUÇÃO:
Vocês sabiam que antigamente os homens colocavam um lenço branco na
cabeça para se proteger do sol enquanto trabalhavam? (Fazer mímica dos diferentes
usos.) Um tempo depois, as mulheres o usaram para cumprimentar
ou deixá-lo cair para chamar a atenção e, mais recentemente, há 500 anos, ele
começou a ser usado para limpar o nariz. Em alguns países, no caso de uma
emergência, as pessoas agitam o lenço para pedir ajuda ou para por fim a uma
guerra. E quantos outros significados os lenços têm!

DESENVOLVIMENTO:
Mas qual é o significado dos lenços dos Desbravadores? (Mostrar o lenço.)
O que as pessoas pensarão quando virem um grupo de desbravadores em uma
praça, trabalhando ou desfilando ou distribuindo alimentos aos necessitados
ou ajudando um idoso a atravessar a rua?

REFLEXÃO:
Quando parou de chover, Noé estava dentro da arca, esperando as águas
baixar, mas como poderia saber quando era o tempo de sair? Ele não tinha um
lenço branco para pedir ajuda e tampouco havia alguém do lado de fora da arca
para ajudá-lo. Porém, havia uma pomba que ele soltou para examinar a terra.
Quando ela voltou, trouxe um ramo de oliveira no bico. Que alegria sentiram todos
na arca! Eles ainda tinham esperança de viver na Terra! Vocês sabem o que
as pessoas pensam quando vêem os desbravadores? Pensam que eles são um
grupo de crianças e jovens que amam a Deus, que dão esperança e alegria às
pessoas. O Salmo 71:5 diz: “Ó Senhor, meu Deus, em ti ponho a minha esperança;
desde jovem tenho confiado em ti”. Os desbravadores têm esperança, porque
aguardam a vinda de Jesus. Você gostaria de ser um desbravador quando for
grande? Hoje você já pode começar a se preparar. Tenha esperança em Jesus.

VALOR: Esperança.



quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Perdizes poedeiras

REFERÊNCIA: “É mais feliz quem dá do que quem recebe” (Atos 20:35; ver
também 1 Samuel 26:20; Jeremias 17:11).

OBJETIVO: Ser desprendidos das coisas materiais.

MATERIAIS: Bolinhas de gude de cores diferentes. Alguém para ajudar no diálogo.

INTRODUÇÃO:
(Iniciar o diálogo com a mão fechada, apertando as bolinhas, para que
não sejam vistas. Seu interlocutor lhe pergunta:)
— Oi, (seu nome), tudo bem? (Olha para sua mão fechada.) — O que você
tem na mão?
— Em qual? Nesta? Não tenho nada! (Mostra a mão.) — E na outra não há
nada importante.
— Mas o que você está segurado? (O interlocutor agarra sua mão e força-a
até abri-la e descobrir o que você está segurando.) — Ah! Era apenas isso: bolinhas
de gude! (Ele se retira.)

DESENVOLVIMENTO:
Por que, às vezes, escondemos o que temos? Sabem por que fazemos isso?
Porque não gostamos de compartilhar. Queremos tudo para nós mesmos.
No campo, vive uma ave muito pequena que põe oito a dez ovos no chão
e, muitas vezes, quando está no ninho, cuidando dos ovos, há outros ovos que
não são dela. Essa ave é a perdiz.
Às vezes, quando ela volta para o ninho, não encontra seus ovos porque
algum animal os levou, mas ela continua chocando os ovos que não lhe pertencem.
Quando os filhotinhos nascem, ela nota que eles não pertencem à sua
família e volta a fazer outro ninho, em outro lugar.

REFLEXÃO:
A perdiz nos ensina uma grande lição. Não há proveito em acumular ou
guardar coisas. A melhor coisa é compartilhar, seguir ajudando os demais e,
se alguma vez, alguém tirou de você o que lhe pertencia, comece de novo, faça
como a perdiz – ela faz outro ninho em outro lugar. “É mais feliz quem dá do
que quem recebe” (Atos 20:35).

VALORES: Abnegação; desapego; desprendimento.



sábado, 3 de setembro de 2016

Pelicanos moderados

REFERÊNCIA: “Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou fazem qualquer
outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31; ver
também Salmo 102:6).

OBJETIVO: Ser constante no que fizermos.

MATERIAIS: Um pacote de bolachinhas gostosas ou outro alimento.

INTRODUÇÃO:
(Levantem a mão para responder.) Quantos aqui ouvem em casa a mamãe
dizer: “Primeiro terminem de comer o que está na boca para então colocar outro
bocado?” (Mostrar as bolachinhas.)

DESENVOLVIMENTO:
Natália e Tiago agiam da mesma forma. Quando viam algum alimento, sobremesa
ou bebida de que gostavam, arregalavam os olhos e queriam comer
apenas isso. Sem dúvida, seus pais lhes chamavam a atenção e repetiam a famosa
frase: “Você deve comer um pouco de tudo, não apenas o que você gosta”.
Mas, quando iam às festinhas de aniversário dos amigos, quando seus pais
não estavam presentes e havia muitos alimentos gostosos para comer, enquanto
os coleguinhas brincavam, eles não saíam da volta da mesa, até que tivessem
comido tudo o que queriam.
No dia seguinte, a mamãe percebia que os filhos haviam comido em exagero,
porque não conseguiam sair da cama devido à dor de estômago.

REFLEXÃO:
Quando Deus, nosso Criador, fez o pelicano, criou-o com um bico enorme
e com um grande esôfago, parecido com uma bolsa. Embora seu bucho seja
grande, quando ele pesca, apenas engole um peixe junto com a água salgada.
Então, ele voa para o ninho e começa a triturar o peixe para seus filhotes. Em
seguida, volta a pescar para se alimentar. Muitas vezes, seu ninho fica longe da
água, até mesmo a alguns quilômetros. Esta é a única ave que ingere a água salgada
e a converte em água doce. O rei Davi observou como o pelicano, depois
de pescar, pousava sobre uma rocha, encolhia as asas e ficava quieto. Ele não
se desesperava para pescar nem para comer. Fazia tudo em seu tempo. Em 1
Coríntios 10:31, lemos: “Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou fazem
qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”.

VALORES: Moderação; equilíbrio; sentido comum.