Parem com essa Briga Agora!

“Mas eu digo: Amem seus inimigos e orem por

aqueles que os perseguem.” Mateus 5:44 

Objetivo: Explicar que somos mordomos de Deus quando amamos nossos inimigos.

Recurso Utilizado:

Uma roupa ou túnica bem colorida. Folhas brancas com tintas coloridas e um pincel.

Introdução:

Quem já viu duas crianças brigando? Quem já brigou com outra criança? Muitas crianças às

vezes ficam bravas com os colegas e até com o irmão e acabam falando palavras que não

agradam a Deus. Isso não é legal!

História:

José era um rapaz muito bondoso e obediente, cuidava dos animais de seu pai

junto com seus irmãos mais velhos. Porém, eles brigavam muito, não conseguiam conversar de

forma amigável. Eles tinham muitos ciúmes de José, pois era o fi lho preferido de seu pai, Jacó.

Se José estava com vontade de comer pizza, o pai dele corria e comprava; se estava querendo

um brinquedo novo, nem precisava esperar seu aniversário, pois o pai logo comprava. Um

dia ganhou um presente muito caro e especial, uma túnica toda colorida (pintar várias cores na

folha). Naquela época somente reis e príncipes tinham uma roupa tão linda.

O coração dos irmãos de José cada vez mais se enchia de maldade e ódio (pintar

um coração e jogar tinta preta). Eles fizeram algo terrível! Venderam o próprio irmão para

homens de uma terra distante.

José tinha um coração bondoso e fiel a Deus (pintar um coração na folha). No Egito, ele

foi muito abençoado e se tornou governador daquela terra. Deus tinha um plano para

restaurar o coração dos irmãos de José. Um dia houve uma grande falta de alimentos,

porém Deus havia dado as orientações para José armazenar os alimentos, e seus irmãos

foram até o Egito comprar comida. Quando José viu seus irmãos, seu coração encheu de

alegria. Quando seus irmãos ficaram sabendo que aquele grande homem era José, seu irmão,

os corações que tinham maldade e ódio foram transformados pelo poder de Deus (rasgar o coração

 manchado). Eles pediram perdão pelo mal que haviam feito ao seu irmão e Deus

restaurou aquele relacionamento e o coração deles. (pintar um novo coração).

Apelo:

Sempre devemos amar nossos inimigos, como José fez. Se o seu coração começar a

ficar bravo, com raiva, não se esqueça que Deus pode limpar toda a maldade e restaurar

qualquer relacionamento.

Adoração Infantil - 2024

                                                      

                                 Adoração Infantil 2024

                          Venha participar dessa grande aventura!

Vaso de barro

 OBJETIVO:

Mostrar que Ellen White foi como um vaso de barro, de aparência frágil, mas com conteúdo valioso.

RECURSOS UTILIZADOS:

Vasos de barro.

INTRODUÇÃO:

Estamos chegando ao fim do ano, e hoje é a última história sobre Ellen White. Ouvimos muitas

 histórias de como Deus escolheu e conduziu Ellen White para que ela fosse Sua mensageira. Ela

 parecia uma pessoa comum, como estes vasos aqui. Para que vocês acham que serviam vasos de barro

 como estes? Nos tempos antigos, se guardava muita coisa dentro de vasos: óleo, perfume, água, até

 mesmo joias. O que tornava um vaso de barro valioso era o que havia dentro dele. Foi isso também que

 aconteceu com Ellen White. Vamos ouvir a história.

HISTÓRIA:

Nós vimos como Ellen foi chamada ainda bem jovem para realizar um trabalho muito importante para

Deus. Ela foi a mensageira, a pessoa que transmitia a mensagem de Deus para as pessoas. Com apenas

 17 anos, ela recebeu sua primeira mensagem na forma de uma visão. Ela entendeu que, ainda que

 surgissem dificuldades, as pessoas deviam olhar para Jesus e continuar andando no caminho certo até o

 dia em que Ele vai voltar para nos levar para o Céu. Casada com Tiago White, Ellen teve quatro filhos.

 Não era porque tinha sido escolhida por Deus que Ellen não sofreu. Ao contrário, ela teve que enfrentar

 muitos desafios. Como mãe, conheceu a dor de perder dois de seus filhos. Um bebê de poucos meses e

 seu filho mais velho, aos 16 anos de idade. Mas ela nunca desistiu de fazer a vontade de Deus. Sua

 maior alegria era ver pessoas mudarem de rumo e voltarem para os caminhos de Deus.

Escreveu muitos livros ao longo de sua vida e sempre se preocupou com as pessoas, especialmente

com os jovens. Tinha uma aparência frágil. Era baixinha...

Apenas 1,57 m. Mas era forte por dentro.

Nunca teve medo de fazer o que Deus lhe pedia.

Ellen White foi como este vaso aqui! Tem um verso na Bíblia que diz que o que torna um vaso de barro

valioso é o tesouro que está guardado dentro dele.

Como este vaso, Ellen White não chamava atenção pelo que estava por fora, mas seu interior estava

repleto de preciosos tesouros. Ela era um amiga querida de Deus. Alguém que, com sua vida, ajudou

e tem ajudado a conduzir muitas pessoas até Jesus.

Em 2015 fez 100 anos que Ellen morreu. No dia 16 de julho de 1915, ela descansou, aos 87 anos

de idade. Seu filho William comparou a morte da mãe ao “tranquilo apagar de uma vela”. Suas últimas

palavras foram de inteira confiança e esperança em Deus. Ela disse: “Eu sei em quem tenho crido.”

Quando Jesus voltar, vamos ter a alegria de conhecê- la pessoalmente e ainda vamos nos divertir muito

ouvindo suas histórias.

APELO:

Sabem, crianças, nós também podemos ser como estes vasos. Podemos permitir que Deus coloque

dentro de nós valiosos tesouros. Se formos obedientes e fizermos sempre a vontade de Deus, as

pessoas vão olhar para nós e perceber que somos diferentes. Como Ellen White, seremos vasos úteis,

que transmitirão a mensagem de amor e a salvação em Cristo Jesus. Que Deus abençoe a todos nós,

e que em 2024 estejamos mais perto ainda de ver Jesus voltar nas nuvens do céu.

O Desejado de Todas as Nações

 OBJETIVO:

Mostrar que a verdadeira essência do Natal é Jesus.

RECURSOS UTILIZADOS:

Caixas de presentes, um livro O Desejado de Todas as Nações com uma fita de presente, a Bíblia.

INTRODUÇÃO:

Ah, o Natal está chegando! Quantos aqui já sabem o que vão ganhar de presente? O Natal é uma época

de festa. As pessoas costumam ficar mais bondosas e pensam mais nos outros também. Nós,

cristãos, aproveitamos essa ocasião para lembrar o nascimento de Jesus. Ninguém sabe exatamente o

dia em que Jesus nasceu, mas é bom ter um dia para comemorar um acontecimento tão importante. Nós

aprendemos, durante todo este ano, como Deus Se importa com a gente e como Ele fez questão de

continuar Se comunicando com os seres humanos.

Hoje, quero contar para vocês sobre mais uma maneira de Deus Se comunicar com Seus filhos. É por

meio de bons livros. Vocês estão vendo este livro aqui, com esta fita? Ele é um presente muito especial

que Deus nos deixou.

HISTÓRIA:

Quem de vocês pode ler o título do livro para mim? Isso mesmo! O livro se chama O Desejado de

 Todas as Nações. É um título bonito, que foi escolhido por causa de um texto da Bíblia. Está aqui, em

 Ageu 2:7. (Combinar previamente para alguém ler na versão Almeida Revista e Corrigida.) Sobre

 quem vocês acham que este texto está falando? Sobre Jesus, o Filho de Deus. Aquele que veio como

 um bebê, que cresceu como uma criança, que foi jovem e também adulto. Que Se tornou um de nós e

 que ensinou como devemos viver se queremos ser felizes aqui até que Ele venha nos buscar. Muito

 mais do que isso, Jesus é o nosso Salvador! Se não fosse por Ele, estaríamos perdidos para sempre.

 Mas, por nos amar tanto, Ele veio aqui e mudou o final da nossa história, para que possamos viver

 felizes para sempre um dia com Ele no Céu.

A autora deste livro é Ellen White, a pessoa sobre quem ouvimos muitas histórias durante este ano.

Ela foi privilegiada porque Deus a usou para escrever este maravilhoso livro sobre Jesus. Foram muitos

anos de trabalho... Agora ela já era uma pessoa de idade. E então, quando o livro finalmente foi

 impresso, ela o tomou em suas mãos. (Fazer os gestos, desamarrando a fita de presente.) Sentiu o

 cheiro da tinta no papel e da capa novinha. Em seguida, ela o levou para perto do coração. Depois,

 folheou suas páginas e agradeceu a Deus. Era como um sonho que se tornava realidade. Por muitos

 anos, o tema preferido de Ellen White para seus sermões tinha sido Jesus. Ela ficou muito feliz quando

 viu pronto o livro mais completo e belo sobre a vida de seu querido Amigo e Salvador.

APELO:

Dentro de poucos dias, as famílias estarão reunidas para trocar presentes, para participar de uma

 refeição especial, para fazerem planos para o novo ano que se aproxima. Este livro nos diz que Jesus

 veio à Terra, que havia se tornado escura por causa do pecado, para revelara luz do amor de Deus.

 Jesus é Emanuel, que quer dizer “Deus conosco”. Que nos lembremos dEle sempre, todos os dias, e

 que Ele seja para nós também o Ser mais Desejado em nossa vida!

Uma brilhante luz que se apagou

 OBJETIVO:

Mostrar o perigo que as pessoas correm quando escolhem fazer a própria vontade. A triste história de

John Harvey Kellogg.

RECURSOS UTILIZADOS:

Caixas de cereais com a marca Kellogg, uma porção de flocos de milho num pote transparente,

lâmpada ou vela que possa ser apagada no fim da história, Bíblia.

INTRODUÇÃO:

A história de hoje é sobre o homem que criou esses flocos de cereais. Vocês sabiam que Kellogg era o

sobrenome de um homem chamado John, que foi um médico famoso, muito inteligente, que Ellen e

Tiago White amava como a um filho? Infelizmente, ele se tornou muito orgulhoso e acabou fazendo

escolhas erradas em sua vida. Foi muito famoso, mas infelizmente deixou os caminhos de Deus.

HISTÓRIA:

John Harvey Kellogg foi criado numa família ativa da Igreja Adventista. Era um rapaz brilhante, com

uma inteligência incrível. Quando estava com 21 anos de idade, Tiago e Ellen White o incentivaram a

estudar Medicina. Na verdade, eles até ajudaram a pagar os estudos dele. Kellogg era um homem

 preocupado com a saúde das pessoas e ele ajudou a cuidar do primeiro hospital adventista que foi

 construído na cidade de Battle Creek.

Foi ele quem inventou os famosos cereais matinais de milho. Mas não foi só isso. Ele inventou também

aparelhos que ajudavam as pessoas a se recuperarem de cirurgias e que melhoravam a vida das pessoas.

 Como médico cirurgião, ele fez mais de 22 mil cirurgias e raramente um paciente morria em suas

mãos. Ele era como uma luz brilhante. [Mostrar a lâmpada ou a vela acesa.]

Mas, um dia, ele começou a ensinar ideias estranhas, que não estavam de acordo com o que a Bíblia

 dizia. [Mostrar a Bíblia.] A Sra. Ellen ficou muito preocupada e o aconselhou a não continuar com

 aquelas ideias, pois eram perigosas. Ela escreveu para ele e falou com ele como se fosse um filho. Mas

 Kellogg não gostou dos conselhos da Sra. White e decidiu continuar fazendo o que ele achava que era

 certo.

A Bíblia é comparada com uma luz, uma lâmpada, que ilumina nossos caminhos. Kellogg também foi

comparado a uma luz brilhante. Mas, quando ele decidiu seguir seu próprio caminho, sabem o que

aconteceu? A luz dele se apagou. [Apagar a lâmpada ou a vela.]

Foi uma pena! Ellen White ficou muito triste por causa das escolhas que ele fez. E, antes de morrer,

ele já não estava mais na Igreja Adventista. Não fez parte do grupo de pessoas que defendeu a verdade

a qualquer preço.

APELO:

Sabem, crianças, é Deus quem nos dá a inteligência e devemos aproveitar esse presente. Mas nunca

devemos permitir que o orgulho nos afaste dos caminhos de Deus. Todos podem cometer falhas e até

errar, mas precisamos dar ouvidos aos conselhos daqueles que nos amam e querem nosso bem. Acima

de tudo, temos que fazer da Palavra de Deus o nosso guia seguro. Afinal, ela é a luz que nos conduz

nos caminhos seguros. Que Deus abençoe a todos e que nossa luz nunca se apague!

Os livros com cordões de sapato

 OBJETIVO:

Ensinar que os pioneiros faziam tudo que era possível para cumprir sua missão. Eles eram fiéis na

 forma como lidavam com seu tempo, sua comunhão, seu dinheiro, sua saúde e seus dons.

RECURSOS UTILIZADOS:

Livros preparados artesanalmente, várias folhas, canetas e cordões de sapato; livros modernos,

 incluindo os eletrônicos, livro didático de Ensino Religioso.

INTRODUÇÃO:

Vocês já viram como os livros são produzidos? Hoje é possível produzir milhares de livros em apenas

 algumas horas. As impressoras estão cada vez mais rápidas, e os livros saem praticamente prontos das

máquinas. Tem até livros virtuais, que podem ser lidos em qualquer aparelho eletrônico. Nós somos

privilegiados por ter acesso a tantos livros. Só que, como existem muitos, às vezes nem damos o devido

valor a eles. Hoje quero lhes contar sobre os livros com cordões de sapato. Já ouviram falar deles?

Conseguem imaginar como eles foram produzidos?

Então, prestem atenção na história.

HISTÓRIA:

Vocês já ouviram a história de Alma Baker, aquela menina que era chamada de “burrinha” pelo

 professor, mas que se tornou uma excelente professora quando adulta? Ela ensinava lições bíblicas para

 seus alunos, e isso tornava as escolas adventistas diferentes das outras. Seu método de ensino era tão

 apreciado que outros professores queriam o material que ela criava.

Alguns se assentavam antes das aulas e copiavam da lousa o conteúdo. Até que alguém deu a ideia de

 imprimir aquelas lições. Ah, essa foi uma boa ideia!

A professora Alma escrevia os livros com as lições bíblicas e eles eram impressos. Mas a necessidade

dos professores era tão grande que às vezes não dava para esperar os livros ficarem completos. Então,

ela lhes enviava aos poucos, pelo correio, as partes, ou seja os cadernos, até que os livros ficassem

completos. [Separar algumas folhas e mostrar como se fossem “cadernos” dos livros.]

Alma teve uma ideia para que os cadernos não ficassem soltos. Ela perfurava as páginas e mandava

cordões de sapatos (parecidos com estes) para que depois as páginas fossem juntadas e os livros

 ficassem completos. Quando todos os cadernos do livro tinham sido enviados, Alma mandava uma

 capa revestida de tecido marrom. Os cordões então eram retirados e as páginas eram encadernadas,

 formando um livro parecido com os que temos hoje.

Já imaginaram o trabalho que dava? Mas Alma fazia tudo com amor e capricho. Ela queria ajudar os

professores e os alunos. E foi assim que surgiram os primeiros livros de Ensino Religioso, conhecidos

como os livros com cordões de sapato.

A professora Alma Baker McKibbin, como ficou conhecida, foi uma mulher extraordinária. Procurava

 fazer sempre o melhor com os recursos que tinha. Era lembrada pelos alunos e professores como uma

 pessoa sábia, que sempre buscava orientação do Senhor em tudo o que fazia. Ela conheceu Ellen White

 e admirava sua maneira educada de falar com as pessoas.

APELO:

Talvez porque hoje existam tantos bons livros cristãos, acabamos nem dando o valor que eles merecem.

Mas sempre é bom lembrar que os livros são importantes. Eles existem até no Céu! Então, quando

chegarem em casa hoje, escolham com o papai e a mamãe um bom livro e comecem a lê-lo. Bons

livros nos ajudam a aprender e fazer sempre o que é melhor, da forma mais dedicada possível. Quando

somos amigos de Jesus, fazemos as coisas com toda nossa força e os dons que Ele nos dá.

O “computador”de Ellen White

 OBJETIVO:

Apresentar Marian Davis e falar da importância do seu trabalho no ministério de Ellen G. White.

RECURSOS UTILIZADOS:

Um notebook ou iPad, que represente um aparelho que consegue armazenar muita informação, uma

moça caracterizada para representar Marian Davis, muitos livros.

INTRODUÇÃO:

Vocês certamente conhecem esses equipamentos, não é? Hoje em dia, eles estão cada vez menores.

Mas têm cada vez mais capacidade de guardar informações.

Vocês já se perguntaram como foi possível, no passado, as informações serem guardadas? Hoje

vou falar para vocês sobre o “computador” de Ellen G. White. O quê? Vocês acharam estranho? Como

assim? O computador ainda não tinha sido inventado no tempo dela. No máximo, ela viu a invenção da

máquina de escrever. Mas Ellen White teve, sim, um  computador. Na verdade, era uma moça que

 trabalhou com ela e que era como um computador. Quero apresentar para vocês a senhorita Marian

 Davis. [Entra a moça segurando alguns livros.}

HISTÓRIA:

Marian Davis amava as letras. Ela era professora numa escolinha no interior, mas foi convidada por

Tiago e Ellen White para trabalhar na editora dos adventistas. Marian tinha uma memória incrível e

era muito organizada. A Sra. Ellen observou com que cuidado Marian fazia seu trabalho e, um dia,

a convidou para ser sua assistente. Marian ficou muito feliz e considerou um privilégio trabalhar tão

pertinho da Sra. White.

Sabem qual era o trabalho dela? Ela lia tudo o que a Sra. White escrevia e então copiava corrigindo

as palavras que tinham sido escritas erradas.

Como tinha sido professora, ela tinha bastante conhecimento e podia dar boas sugestões, que

deixariam o texto melhor. Como tinha uma excelente memória, ela também ajudava a Sra. Ellen

a localizar textos que já estavam escritos e que precisavam ser usados em outros lugares. Assim,

os assuntos eram reunidos e algumas vezes eram transformados em livros. Por ser muito organizada,

Marian sabia exatamente onde encontrar os textos. De certa forma, ela era melhor do que um

computador.

Depois que Tiago White faleceu, Marian Davis passou a acompanhar mais constantemente a Sra. Ellen

em suas viagens. Elas trabalharam juntas durante 25 anos! E, quando Marian morreu, a Sra. White

disse que ela faria muita falta. Ninguém conseguiria ocupar seu lugar e fazer um trabalho tão bom

quanto o dela.

APELO:

Sabem, crianças, quando Deus nos chama para realizar algum trabalho importante, Ele cuida para

que tenhamos os melhores ajudantes. Marian Davis foi uma boa colaboradora e tornou o trabalho

de Ellen White mais leve. Pode ser que não sejamos chamados para fazer o trabalho mais importante,

mas podemos ser os melhores ajudantes para os outros, especialmente se for para trabalhar

para Jesus. Quando vocês olharem para os computadores modernos, se lembrem de Marian Davis e

sua habilidade de armazenar informações e ser organizada.

Ela foi como um verdadeiro computador para Ellen G. White!

O mistério da redinha desaparecida

 OBJETIVO:

Mostrar que não devemos desejar o que é dos outros e que a mentira tem consequências sérias.

RECURSOS UTILIZADOS:

Uma presilha muito bonita para o cabelo, uma redinha de cabelo, um lampião (ou lamparina de querosene).

INTRODUÇÃO:

Olhem só a minha linda presilha! Ele é mesmo muito bonita, não é? Espero que ninguém da igreja

 tenha ficado com inveja da minha presilha nova... Sabem, a história de hoje é sobre esta redinha de

 cabelo.

Antigamente, era algo assim que as mulheres usavam para prender o cabelo. Elas arrumavam o cabelo

num coque, e colocavam a redinha para que o vento não bagunçasse o penteado. Ellen White

gostava de usar uma redinha como essa. Mas, um dia, aconteceu algo misterioso. A redinha

 simplesmente sumiu. O que será que aconteceu?

HISTÓRIA:

Ellen White tinha ficado viúva, e morava sozinha numa grande casa perto de um colégio adventista.

Ela não gostava de ficar sozinha e convidou algumas jovens do colégio para morar com ela. Entre

elas, tinha uma moça inteligente que ajudava dando aula no colégio. Vamos chamá-la de Bety.

Bety gostava muito da companhia da Sra. White, pois era como uma mãe para ela. Sempre estava

 disposta a lhes dar bons conselhos. Também as surpreendia de vez em quando com alguns

 presentinhos. O grupo vivia feliz ali até que surgiu um probleminha.

Certo dia, Bety foi até o quarto da Sra. Ellen para lhe dar uma mensagem. Mas ela não estava ali. Sobre

 a cômoda, Bety viu algo que lhe chamou a atenção. Era uma redinha de seda para o cabelo. Era muito

 bonita.

Ela se aproximou e a tomou em suas mãos. Era tão delicada, diferente das outras redinhas de algodão.

“Ah, como eu gostaria de ter uma redinha assim...” E Bety fez uma coisa muito feia. Pegou a redinha e

 a escondeu dentro do baú que ficava em seu quarto.

Pensou que a Sra. White não sentiria falta dela. Mas, naquela tarde, a Sra. White precisou da redinha.

 Procurou em todos os lugares, mas não a encontrou. À noite, depois do culto com as meninas,

 perguntou se alguma delas tinha visto a redinha. Bety ficou bem quieta e não falou a verdade. No dia

 seguinte, Deus impressionou a Sra. White a olhar dentro do baú. Ela ficou muito triste quando viu que

 a redinha estava ali. Mas deu uma chance para que Bety falasse a verdade.

Ainda assim, Bety não confessou. Ao contrário.

Com medo de que fosse descoberta, ela pegou a redinha e a queimou para que a Sra. White nunca

soubesse o que tinha acontecido.

Pobre Bety! Esqueceu-se de que Deus era amigo da Sra. White e Ele tinha mostrado em visão a moça

queimando a redinha. Quando a Sra. White contou o que havia acontecido, Bety reconheceu seu erro.

Disse que não pensava que Deus mostraria em visão algo tão sem importância como a redinha. Ellen

White perdoou Bety e lhe ensinou que Deus a amava tanto que não poderia permitir que aquela

atitude passasse sem uma correção.

APELO:

Sabem, crianças, Bety se arrependeu e não apenas confessou seu pecado como entregou completamente

o coração a Deus. Ela nunca se esqueceu de que Deus Se importa até com as coisas pequenas

de nossa vida e que Ele nos ama mais do que podemos imaginar.

A igreja dos dez centavos

 OBJETIVO:

Ensinar que Deus pode multiplicar o pouco e fazer coisas grandiosas.

RECURSOS UTILIZADOS:

Muitas moedas de 10 centavos. Se for possível, uma moeda americana de 10 cents (dime). Foto do

Tabernáculo do Dime (encontrar na internet). Revista Adventista.

INTRODUÇÃO:

Quanto dinheiro vocês acham que foi necessário para construir esta igreja? Deve ter sido muito, não

é? Mas quando cada um contribui, mesmo que seja com pouco, é possível fazer coisas grandiosas. Essa

moedinha (mostrar os 10 centavos) pode não valer muito. Mas e se forem milhões de moedinhas? Aí,

sim! Teve uma igreja nos Estados Unidos que ficou muito famosa porque foi construída com a ajuda

das pessoas que trouxeram moedinhas de 10 centavos.

Vamos conhecer a história.

HISTÓRIA:

A Igreja Adventista estava crescendo muito nos Estados Unidos, especialmente na cidade de Battle

Creek. E os membros perceberam que estava na hora de construir uma igreja maior. Como ali,

naquela cidade, havia um hospital, um colégio e também a editora, o número de membros tinha

 aumentado muito. Eles precisavam de uma igreja que pudesse acomodar 3.000 pessoas quando

 houvesse alguma programação especial. Era muita gente!

Mas como conseguir dinheiro para construir uma igreja tão grande?

Alguém teve a ideia de publicar na Revista Adventista da época a seguinte sugestão: Qualquer pessoa,

homem, mulher e até criança, que quisesse colaborar com a construção da igreja, poderia fazer

uma doação mensal de 10 centavos. O plano foi um sucesso! As crianças, os jovens, os adultos, todos

quiseram colaborar.

Porque a igreja foi construída com os milhões de moedinhas de 10 centavos, ela foi chamada de

 “Tabernáculo dos Dez Centavos” ou Dime Tabernacle, em inglês.

Essa foi uma das igrejas mais importantes da Igreja Adventista. Ellen White pregou algumas vezes nela,

e importantes reuniões aconteceram ali. Quando faleceram, tanto Tiago como Ellen White, foram

 levados para essa igreja, porque milhares de pessoas puderam estar ali para se despedir deles.

APELO:

Existem muitos exemplos na Bíblia de construções que foram possíveis com a ajuda das pessoas.

 Quando Deus disse que Moisés devia construir o santuário, os filhos de Israel trouxeram com alegria

 os materiais. Quando o templo precisou ser reformado, as pessoas também colaboraram. Não importa

o valor da sua oferta, Deus multiplica e faz com que as coisas aconteçam. Quando houver algum projeto

em nossa igreja, traga suas moedinhas para ajudar.

Deus certamente vai abençoá-las e multiplicá-las, como fez com o Tabernáculo dos Dez Centavos.

O guarda e o Anjo

 OBJETIVO:

Falar sobre a proteção dos anjos a Ellen White e contar da conversão do guarda que foi destacado

para protegê-la.

RECURSOS UTILIZADOS:

Uma barraca fácil de montar e desmontar, um cassetete ou algum objeto que caracterize o guarda.

INTRODUÇÃO:

Nós temos ouvido muitas histórias sobre como Deus enviou anjos para proteger Seus filhos em

alguma situação perigosa. A vida de Ellen White e dos pioneiros está repleta de histórias em que eles

foram protegidos, seja de um acidente ou de outras pessoas que queriam lhes fazer mal. A história de

hoje é muito bonita, pois a proteção de um anjo fez com um guarda tomasse uma decisão que mudaria

sua vida para sempre. Vamos ouvir.

HISTÓRIA:

Fazia algum tempo que Tiago White havia morrido. Ellen sentiu que Deus a estava chamando para

 realizar um trabalho especial do outro lado do continente, num país chamado Austrália.

Certa ocasião, as pessoas da Austrália resolveram fazer um grande acampamento, onde Ellen White

seria a convidada para falar. Muitas pessoas se reuniram ali. Havia mais de 100 barracas montadas e

mais ou menos umas 500 pessoas. Estavam todos muito animados. Eles estavam gostando muito de

ouvir a Sra. Ellen falar sobre os dez mandamentos, o sábado e também sobre a segunda vinda de Jesus.

Mas nem todas as pessoas estavam felizes com essa reunião. Havia um grupo de jovens que estava

 causando problemas. Eles eram maldosos e chegaram a até mesmo a destruir algumas barracas.

 Quando souberam que Ellen White era a pessoa mais importante dali, resolveram aprontar com ela.

 Acharam que seria uma boa ideia derrubar a barraca em que

ela estava. Mas, para ficar mais engraçado, iriam fazer isso com ela dentro da barraca.

Antes de colocarem o plano em ação, a conversa chegou aos ouvidos dos encarregados do

 acampamento.

E a polícia foi chamada. Um policial alto e forte foi escolhido para fazer a guarda em frente

à barraca da Sra. White. Ela não ficou preocupada, pois sabia que os anjos a estavam protegendo.

Parece que os rapazes desistiram da ideia quando souberam do forte policial. Mas algo muito

 interessante aconteceu. Passava da meia-noite quando o guarda percebeu algo diferente. Ao dirigir-

-se para a barraca da Sra. White, ele pegou seu cassetete, mas o que viu foi uma luz em forma de

anjo. Ele ficou tão impressionado que se ajoelhou ali mesmo. No dia seguinte, contou o que tinha

visto, mas ninguém ficou surpreso, pois todos sabiam que Ellen White era uma mulher especial.

Para terminar a história, preciso dizer que aquele policial assistiu a todas as reuniões no acampamento

e depois começou a frequentar a igreja.

Ele aceitou a Jesus como seu Salvador e foi batizado.

Deixou de ser policial para falar do amigo que tinha encontrado.

APELO:

Mesmo quando não estamos vendo, os anjos de Deus estão nos protegendo e nos guardando. Que

nunca nos esqueçamos disso e que possamos falar de Jesus para todas as pessoas que encontrarmos!

Diversos presentes

 OBJETIVO:

Introduzir o assunto dos dons e mostrar que Ellen recebeu, ainda muito jovem, o dom profético.

RECURSOS UTILIZADOS:

Caixas de presentes, representando os diversos dons.

INTRODUÇÃO:

Quem aqui gosta de ganhar presentes? Quero ver as mãos de quem gosta. Acho que todo mundo gosta.

Até gente grande gosta de ganhar presentes, não é? Eu queria que vocês pensassem agora no melhor

presente que vocês já ganharam... A história de hoje também é sobre presentes. Mas acho que não são

os presentes que vocês pensaram. Não estou falando de carrinhos, bonecas, bicicletas... Estou falando

de presentes diferentes. São presentes que todas as pessoas ganham, mas nem todas sabem que elas

têm. E, apesar de não custar nada para nós, eles são muito valiosos. Quem sabe do que estou falando?

Os adultos podem ajudar.

HISTÓRIA:

Isso mesmo! Estou falando dos dons. Vocês sabem o que é um dom? Um dom é uma habilidade

 especial para fazer alguma coisa. Por exemplo: algumas pessoas conseguem tocar muito bem um

 instrumento musical; outras têm muita facilidade para ensinar; outras têm a voz bem afinada e cantam

 bem; outras têm o dom de servir; outras têm talento para desenhar...

Vocês sabiam que esses presentes, ou dons, foram dados por Deus? E, quando eles são usados

para ajudar os outros e servir a Deus, se tornam mais especiais ainda.

Os presentes de Deus podem tornar uma pessoa simples num grande ajudador na igreja, e ela pode

realizar tarefas especiais como ensinar a Bíblia, dar conselhos, e encorajar as pessoas. Quando os

 presentes são usados para ajudar a igreja, eles são chamados de dons espirituais.

Um desses presentes é chamado de “dom de profecia” e serve para avisar a igreja sobre as coisas

que acontecerão no futuro. Por meio dele, também 

recebemos orientações sobre o que fazer para evitarmos problemas.

Muito tempo atrás, uma pessoa muito especial ganhou este dom de profecia. Quem sabe como ela

se chama? Isso mesmo! Ellen Gould White. Durante toda a sua vida, Ellen ajudou a Igreja Adventista

 do Sétimo Dia. Ela aconselhava, dizendo que ia dar certo e o que ia dar errado. Deus mostrava para ela

 e ela ficava responsável por avisar a igreja daquilo que deveria ser corrigido. Foi graças aos conselhos

 dela que ainda hoje nós temos uma igreja que já sabe o que vai acontecer no futuro. Os conselhos de

 Ellen White também nos ajudaram a formar melhores escolas, hospitais, editoras e fábricas de

 alimentos.

APELO:

Faz quase 100 anos que Ellen White morreu, mas antes de morrer ela deixou seus conselhos por escrito

para que nós também pudéssemos ler e viver melhor. Quando você chegar em casa, peça para o

papai ou a mamãe ler um pouquinho desses conselhos.

Eles são um presente de Deus para você.

Uma mala gigante

 OBJETIVO:

Mostrar que apenas o evento do dia 22 de outubro de 1844 estava errado e não a data.

RECURSOS UTILIZADOS:

Uma mala bem grande e que pareça pesada.

INTRODUÇÃO:

Vocês já ficaram tristes alguma vez porque esperaram muito por algo e depois descobriram que aquilo

não ia mais acontecer? Por exemplo, imaginem que o tio de vocês viajou para os Estados Unidos e

prometeu trazer um brinquedo que vocês queriam muito ganhar. Mas, quando ele voltou da viagem,

vocês souberam que ele não trouxe o presente porque ele era muito grande e não caberia na mala. Ah,

que decepção, não é mesmo? Mas e se vocês ficassem sabendo que outra pessoa faria a mesma viagem

e desta vez conseguiria trazer o presente, mas vocês teriam que esperar um pouco mais para recebê-lo?

 Aí ficaria melhor, não é? A história de hoje é sobre algo parecido com isso. Um grupo grande

de pessoas acharam que finalmente iam receber um presente, mas descobriram que teriam que esperar

um pouco mais de tempo para recebê-lo.

HISTÓRIA:

A família de Ellen e muitas outras pessoas ficaram animadas quando ouviram a boa notícia que

 Guilherme Miller havia contado: Jesus viria naquele ano: 1844! Elas também já sabiam em que dia: 22

de outubro. Ah, parecia um sonho... Elas se sentiram como se estivessem para ganhar um maravilhoso

 presente. Começaram a imaginar como seria encontrar Jesus.

Mas as coisas não saíram como elas pensavam. O dia 22 de outubro de 1844 começou e terminou e

nada de Jesus voltar.

Elas ficaram muito desapontadas. Não conseguiam entender o que poderia estar errado... Algumas

 desanimaram e decidiram que não queriam mais esperar pelo presente. Mas outro grupo ficou firme,

esperando uma explicação. E sabem o que aconteceu?

Deus deu a explicação... Ele mostrou a um homem chamado Hiram Edson, por meio de uma

visão, que não havia nada de errado com a data. O problema é que eles tinham entendido errado o que

aconteceria naquela ocasião. Ainda não era o tempo da volta de Jesus. Vocês se lembram do exemplo

que dei no início? Foi como se, naquela data, Jesus tivesse começado a fazer a mala para Sua viagem.

E o presente que nos foi prometido está nesta mala maior. Sabem que presente é este? O fim do pecado.

Quando Jesus vier, tudo voltará a ser perfeito.

Nada mais de tristeza, nada mais de lágrimas, nada mais de doenças, nem morte.

APELO:

Apesar da tristeza que as pessoas sentiram naquele tempo, Deus cuidou delas e mostrou que tudo iria

ficar bem. Ellen Harmon e sua família também decidiram confiar na promessa de Deus. Hoje está bem

perto de Jesus voltar. Ele quer nos entregar pessoalmente um lindo presente. Que Deus nos ajude a

confiar sempre em Deus e fazer a nossa parte para que Jesus volte logo!

O Pastor John Loughborough

 OBJETIVO:

Contar a história de que como John Loughborough se tornou pastor.

RECURSOS UTILIZADOS:

Calça e paletó de alguém bem alto, uma Bíblia.

INTRODUÇÃO:

Alguém sabe o que comemoramos hoje? Ah, hoje é o Dia do Pastor. Vocês já deram um abraço bem

 forte no(s) pastor(es) de nossa igreja? Os pastores são pessoas especiais porque foram escolhidos para

um trabalho importante. Eles são mensageiros deDeus. Cada vez que ouvimos um sermão deles,

 devemos saber que eles estão trazendo mensagens de Deus para nós. Além do mais, eles cuidam da

 igreja como um pastor cuida de suas ovelhas. A história de hoje é sobre um jovem pastor chamado

 John Loughborough (pronuncia-se “Loufbórou”). Sobrenome difícil, não é? John foi chamado para ser

 um pregador no tempo de Tiago e Ellen White, e ele tem uma história impressionante. Vamos conhecer

 um pouquinho sobre ele.

HISTÓRIA:

John foi criado numa família grande. Tinha o papai, a mamãe e mais cinco filhos. Talvez ainda pequeno

John sonhasse em ser um pregador, como seu pai e seu avô. Mas as coisas não seriam fáceis para ele.

Quando tinha apenas 7 anos, John perdeu o papai, que ficou muito doente e faleceu. Então, ele foi

morar com o avô. Mesmo sendo criança, John trabalhava duro. Quando já estava moço, John ouviu

a mensagem adventista e sentiu em seu coração o chamado para ser um pregador. Mas ele tinha só 16

anos. Pensou: “Quem vai dar ouvidos a um garoto?”

Além do mais, John havia contraído uma doença e sofria por causa da febre e dos calafrios. Então, ele

fez um pedido. Se Deus o curasse, ele sairia para pregar. E John começou a melhorar cada dia. Mas

ele precisava de algum dinheiro, pelo menos para comprar roupas apropriadas.

Um vizinho lhe deu trabalho e também um colete e calças. O problema é que o vizinho era um homem

alto, com 1,83 m, e John não era muito grande. A calça precisou ser cortada 18 centímetros. John

 ganhou um casaco de seu irmão, que também era muito grande. Mas John estava feliz. E assim ele

 começou a pregar e falar de Jesus para as pessoas. Ele enfrentou muitos desafios, chegou a desanimar

 algumas vezes, mas Deus sempre o lembrava de que ele tinha sido chamado para um trabalho especial.

 John Loughborough se tornou amigo de Tiago e Ellen White e foi o primeiro homem ordenado ao

 ministério daquela que se tornaria a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ele foi um pastor de verdade!

 John e um grupo de jovens ajudaram a fundar nossa igreja, em 1863. John foi presidente de 5

 associações, tesoureiro da Associação Geral e autor de vários livros.

APELO:

Sabem, crianças, é Deus quem coloca no coração das pessoas o desejo de servi-Lo e a vontade de levar

 a mensagem de salvação aos outros. Os pastores são servos de Deus e por isso devem ser respeitados e

tratados com carinho. Lembrem-se disso cada vez que virem um pastor. Vamos orar e pedir que Deus

 abençoe a todos os pastores. [Fazer uma breve oração.]

Para ter boa saúde...

 OBJETIVO:

Contar como Ellen White valorizava o exercício físico para que as pessoas tivessem boa saúde.

RECURSOS UTILIZADOS:

Três ancinhos e três enxadas (podem ser de verdade ou de brinquedo).

INTRODUÇÃO:

Quando uma pessoa está doente, o que o médico manda ela fazer? Normalmente, ele passa alguns

remédios e diz para ela ficar de cama, repousando para se recuperar. Bem, era isso o que Tiago White

esperava fazer quando ficou muito doente. Mas sua esposa, Ellen, teve outra ideia. E pelo jeito

 funcionou melhor. Querem saber o que aconteceu?

Vamos ouvir a história.

HISTÓRIA:

Tiago White era um homem muito ativo, que fazia muitas coisas ao mesmo tempo. Assim que se casou

com Ellen, ele a acompanhava em muitas viagens. Ele também pregava. Depois de um tempo, ele

 começou a publicar um jornalzinho. Então, ele se tornou também escritor. A gráfica cresceu e ele

 passou a administrar o grupo de funcionários. Ele foi também

presidente da Igreja Adventista durante muitos anos.

Com tantas atividades, era difícil não ficar doente, ainda mais naquela época, em que a medicina não

estava tão avançada. Algumas vezes, ele precisou se afastar dos trabalhos para recuperar a saúde.

Ellen, sua fiel companheira, cuidava dele com todo o amor e carinho. Mas ela percebeu que a falta de

exercício físico estava prejudicando ainda mais sua saúde. Pensando em como resolver aquele

 problema, ela teve uma ideia: pediu que seu filho William fosse a uma loja de ferramentas e comprasse

 três enxadas e três ancinhos. [Explicar para que essas ferramentas são usadas.] Sabem para que três?

Uma para William, outra para Tiago e a terceira para ela. Tiago achou aquela ideia meio absurda e não

queria usar a enxada. Mas não teve muito acordo.

Ainda que não tenha conseguido fazer muita coisa, pelo menos ele capinou ao redor das plantas.

Quando chegou o tempo de cortar o feno, os vizinhos tinham ajudado Tiago. E agora Tiago estava

pensando em pedir que eles também ajuntassem e empilhassem o feno para ele. Mas Ellen pensava

 diferente e elaborou um plano. Ela visitou os vizinhos e pediu que eles dessem uma desculpa qualquer

 para não ajuntarem o feno. Tiago precisava reagir. Assim, aos poucos, ela foi convencendo Tiago de

 que ele conseguiria realizar o trabalho. Primeiro, pediu que ele conduzisse a carroça enquanto ela e o

 filho juntariam o feno. Depois o convenceu a colocar as pilhas de feno na carroça. E assim ele foi

 trabalhando...

Deus ajudou a família White e Tiago começou a se recuperar. Cada dia ele se sentia melhor. O feno foi

recolhido, o jardim estava florido e Tiago melhorou  com o exercício físico.

APELO:

Ellen insistiu com Tiago para que ele se exercitasse porque Deus havia mostrado para ela a importância

das atividades físicas. Quando Deus diz uma coisa, podemos acreditar e fazer o que Ele diz. Afinal, Ele

sempre sabe o que é melhor! Agora, um recado para as crianças e para toda a igreja: Não se esqueçam

de praticar o exercício físico. Ele é um dos remédios naturais para a boa saúde. Se for preciso, posso

 emprestar as enxadas e os ancinhos!

Uma escola que deu frutos

OBJETIVO: 

Falar sobre a educação adventista e contar como surgiu a primeira escola adventista na Austrália.

 RECURSOS UTILIZADOS: 

Foto do Colégio Avondale. Disponível em: http://centrowhite.org.br/downloads/imagens/ educacao/avondale-college-chapel/, mapa do mundo em que seja possível mostrar a localização da Austrália, uma cesta com batatas, beterrabas, cenouras e verduras frescas.

 INTRODUÇÃO: 

Vocês sabem o que estamos comemorando hoje? Hoje é o Dia da Educação Adventista. Isso quer dizer que as escolas adventistas estão em festa. Por isso, estamos tendo uma programação especial. E a história que vou contar para vocês fala exatamente de uma escola adventista. Mas não é nenhuma escola daqui. Ela surgiu bem longe daqui, num país chamado Austrália. Vocês estão vendo aqui neste mapa? A história dessa escola é muito legal, e tenho certeza de que vocês vão gostar. 

HISTÓRIA: 

Depois que Tiago White faleceu, a Sra. Ellen continuou a fazer o trabalho de Deus. Ela foi convidada para fazer algumas viagens para lugares distantes para ajudar a levar a mensagem ali também. Ela viajou por alguns países da Europa e sempre estava disposta a ir aonde Deus mandasse. Um dia, ela recebeu um convite para ir a um lugar muito, muito distante: a Austrália. Ela orou a Deus e entendeu que devia ir. Ela passaria muitos anos morando ali. Quando já fazia dois anos que a Sra. Ellen estava na Austrália, surgiu a ideia de construírem uma escola (Sugerimos contar no sábado 7 de outubro – Dia da Educação Adventista) “Ensine seus filhos no caminho cerro, e, mesmo quando envelhecerem, não se desviarão dele.” Provérbios 22:6. adventista ali. O problema é que eles não tinham muito dinheiro. Então, tinham que conseguir um terreno barato e a terra ainda precisava ser muito boa para que os produtos ali plantados ajudassem a sustentar as pessoas que estudariam na escola. Algumas pessoas foram procurar o terreno e acharam um com preço bom. O problema é que alguns começaram a dizer que a terra não era boa para o cultivo. Ellen White tinha visto a terra e pensava diferente. Mas ela não tomaria nenhuma decisão sem consultar a Deus. Então, Deus lhe deu um sonho. Sabem o que ela viu no sonho? Num determinado lugar da propriedade, dois homens estavam falando que aquela terra não serviria para plantação. Mas Deus lhe disse que isso não era verdade. A terra era boa e produziria muitos frutos. Ellen viu as coisas do sonho acontecerem logo depois, incluindo a conversa dos dois homens. As pessoas sinceras entenderam que Deus queria que eles comprassem aquele terreno e assim eles fizeram. Sabem o que aconteceu? Um belo colégio foi construído ali. Vocês podem ver a foto do prédio original. Até hoje existe o Colégio Avondale, na Austrália. E sabem o que mais? A terra produziu todo tipo de coisas boas para alimentação, como vocês estas que vocês estão vendo aqui. Aquela foi uma escola que deu muitos frutos, tanto nas plantações quanto entre os alunos que estudaram ali.

 APELO:

 As escolas adventistas surgiram no coração de Deus e precisamos valorizá-las. Deus deseja que recebamos uma boa educação e, melhor ainda, se puder ser numa escola com professores que também amam a Deus. Que Deus abençoe todos os alunos e todos os professores.

Salvos da tempestade

 OBJETIVO:

Mostrar como Deus cuidou de Ellen e seus amigos durante uma viagem de barco no início do seu

 ministério.

RECURSOS UTILIZADOS:

Dois baldes de plásticos, som de trovões e tempestade.

INTRODUÇÃO:

Vocês conseguem se lembrar de pelo menos duas histórias da Bíblia que falam sobre um barco que

quase afundou quando teve que enfrentar uma tempestade muito forte? Ah, sim! A história de Jonas

fala de uma grande tempestade. Teve também o dia em que Jesus estava com os discípulos num

 barquinho de pesca e começou uma terrível tempestade.

Tem outras histórias na Bíblia que falam sobre tempestades e como Deus cuidou de Seus filhos

para que nada de mau acontecesse. Vocês sabiam que Ellen também enfrentou grande perigo dentro

de um barquinho? Vamos ouvir a história de hoje.

HISTÓRIA:

Fazia bem pouco tempo que Ellen Harmon tinha sido chamada para ser mensageira de Deus. Muitos

acreditaram nela, mas outros tinham dúvida. Houve um rapaz chamado Hemam Gurney que queria

saber se Ellen era mesmo a pessoa escolhida por Deus. Ele trabalhava como ferreiro e foi visitar a

família de Ellen. O pai de Ellen, Robert Harmon, recebeu muito bem o rapaz, e ele pôde ouvir a

 experiência da boca de Ellen. Ele ficou muito impressionado.

Também conversou com os vizinhos e amigos da família de Ellen, e todos eles falaram muito bem

deles. Heman estava convencido de que Deus tinha chamado a senhorita Ellen para ser Sua mensageira.

Então, um dia, Heman convidou Ellen e mais duas amigas para irem a uma pequena ilha para falar

de Jesus às famílias que moravam ali. Ellen estava doente, mas ficou boa depois das orações de seus

amigos. E ela soube que devia ir. Entraram num pequeno barco e começaram a viagem, cantando alguns

dos hinos favoritos deles.

Mas, de repente, o céu começou a ficar escuro e uma forte tempestade atingiu o barquinho. O rapaz

fazia o que podia para manter o barco a salvo. As mulheres começaram a tirar água de dentro do barco

com baldes. (Pegar os baldes e pedir ajuda para alguém da igreja.) Eles precisavam de um milagre.

Então, sabem o que Ellen fez? (Ajoelhar-se enquanto fala.) Ajoelhou-se no fundo do barco e orou para

que Deus os salvasse. E Deus disse para Ellen que tudo ficaria bem. Ela sentiu que seria mais fácil secar

toda a água do oceano do que algo de ruim acontecer com eles, porque ela estava apenas começando

o trabalho que Deus tinha para ela. Que lindo, não é? E tudo ficou bem mesmo. A tempestade passou

e eles fizeram o trabalho de Deus naquela ilha.

APELO:

Quando decidimos servir a Deus, podem aparecer muitos problemas para tentar nos impedir de fazer

aquilo que Ele nos pede. Mas não devemos desistir.

Deus envia Seus anjos para proteger e cuidar daqueles que O servem. Que Deus abençoe a todos

nós e que confiemos sempre em Suas promessas!

Entre barracas e tendas

 OBJETIVO:

Falar sobre as campais da época dos pioneiros. Referência do Dia do Desbravador.

RECURSOS UTILIZADOS:

Uma barraca simples ou uma tenda desmontável.

Sugestão: pedir que o Clube de Desbravadores deixe uma barraca montada previamente, ou, se houver

espaço, os desbravadores montarem uma enquanto a história é contada.

INTRODUÇÃO:

Hoje é um dia especial, porque comemoramos o Dia do Desbravador. Antes de surgir na mente de

uma pessoa, o Clube de Desbravadores já tinha surgido no coração de Deus. Desde o início da Igreja

Adventista, os líderes sempre se preocuparam com as crianças, os adolescentes e os jovens. Foi Tiago

White, por exemplo, que teve a ideia de preparar a lição da Escola Sabatina para ensinar os jovens.

Outra ideia foi realizar acampamentos ou campais (como eram chamadas) para que as famílias

 ouvissem mensagens que ajudariam na educação de seus filhos, mensagens sobre saúde e outros

 assuntos importantes. Na época de Tiago e Ellen White, eles participaram de muitas dessas reuniões.

 Muitas vezes, eles eram convidados para falar às pessoas. E acampamento tem tudo a ver com

 Desbravadores, não é? Que tal conhecermos algumas coisas curiosas sobre os primeiros

 acampamentos?

HISTÓRIA:

O primeiro grande acampamento adventista foi realizado em 1868, em Michigan, nos Estados Unidos, e

ele serviu de modelo para que outras reuniões desse tipo fossem realizadas em outros lugares. A ideia

funcionou e, dentro de pouco tempo, foram realizados acampamentos em outros estados americanos.

Quantas pessoas vocês acham que participavam desses acampamentos? Houve acampamentos em

que estiveram presentes 2.000 pessoas; em outros 3.000 pessoas. Mas houve um que superou todos

os demais em número de pessoas. Estiveram presentes 20.000 pessoas! Já imaginaram isso? Aconteceu

em Groveland, em Massachusetts. As pessoas chegavam de todas as partes, usando os meios

de transportes da época. Só para vocês terem uma ideia, 18 trens diários saíam da cidade mais próxima

e deixavam os passageiros no acampamento.

Alguns chegavam de barco. As multidões nos fins de semana eram incríveis. E não parava de chegar

gente. Já não havia mais lugar para as pessoas sentarem.

Então algumas subiram em árvores para poder ouvir melhor a Sra. White. Isso lembra a história

de alguém? Isso mesmo! Zaqueu.

Porém, o que tornava esses acampamentos mais legais é que, no fim deles, muitas pessoas entregavam

o coração a Jesus e eram batizadas. Os anjos de Deus estavam presentes nesses acampamentos

e as pessoas sentiam a proteção deles. Como os desbravadores, os adventistas eram conhecidos

pela organização e pelo cuidado com que faziam as coisas. Mais uma curiosidade é que, quando Ellen

White morreu, estava havendo uma campal na Califórnia.

Como era caminho para Battle Creek, os organizadores pediram que fosse feita uma cerimônia

ali, e mais de mil pessoas puderam se despedir dela.

Isso mostra o quanto ela era querida!

APELO:

Não sei se todos vocês gostam de acampar. Mas os Desbravadores costumam esperar com ansiedade

esse acontecimento, pois é algo especial. Um dia, haverá uma grande reunião, da qual participarão

todos aqueles que desejam estar com Jesus. Será muito especial! Que todos estejamos lá, e parabéns

para os Desbravadores!

O Bom humor de Ellen

 

OBJETIVO:

Desfazer a ideia de que Ellen White era uma mulher séria e ranzinza.

RECURSOS UTILIZADOS:

Foto do cachorro de Ellen White. É possível conseguir a foto neste link: http://centrowhite.

org.br/downloads/imagens/familia-white/tiglathpileser/.

INTRODUÇÃO:

Quem aqui tem algum animalzinho de estimação?

Vocês podem me dizer o nome deles? Por que escolheram esse nome? Hoje quero apresentar para

vocês o cachorro da Sra. Ellen White... Este aqui é o Tiglate-Pileser. [Mostrar a foto.] Que nome

 diferente, não é? Vocês sabiam que esse nome está na Bíblia? Querem ver? Está aqui em 2 Crônicas

 28:20: “Quando chegou Tiglate-Pileser, rei da Assíria, causou- lhe problemas em vez de ajudá-lo”

 (NVI).

HISTÓRIA:

Sabem, muitas pessoas pensam que Ellen White era uma mulher muito séria, carrancuda, que não sorria

 e que não via graça nas coisas. Mas isso não é verdade.

Uma das provas disso foi o nome que ela escolheu para o cachorro da família quando ela estava

 morando na Austrália. Era para o pequeno animal servir de cão de guarda da casa. Talvez por isso ela

 tenha escolhido o nome de um rei que foi muito bravo. Mas Tig, como sendo chamado, era muito dócil

 e amigo das pessoas. Isso deve ter acontecido por causa da convivência dele com a Sra. White, pois ela

 era uma pessoa muito agradável e muito bem-humorada.

Aliás, essa é uma das características dela desde jovem até quando ficou bem velhinha. Uma vez,

quando se mudou de uma cidade para outra, ela precisou comprar alguns animais para ajudar no

trabalho da fazenda. Um deles era uma égua chamada Dolly. Ela diz que parecia que Dolly era alérgica

ao trabalho. Ellen escreveu assim sobre a égua: “Ela fica olhando as montanhas e as colinas como

se fosse um turista contemplando a paisagem.” Em outras palavras, a égua parecia preguiçosa, pois não

gostava de trabalhar.

Quando estava bem velhinha, Ellen White recebia banhos especiais para melhorar a circulação do

 sangue no corpo. Para isso, ela tinha que ficar dentro de uma banheira enquanto alguém fazia

 massagens em seu corpo com uma luva. Era colocado um pouco de sal na água para que o resultado

 fosse melhor.

Isso costumava acontecer duas vezes por semana.

Mas, um dia, a Sra. Ellen percebeu que havia alguma coisa diferente na água. Então ela molhou a ponta

do dedo e o levou à boca. A moça que cuidava dela, em vez de colocar sal colocou açúcar. Em vez de

ficar brava, a Sra. Ellen deu uma risada gostosa e perguntou para a enfermeira: “Você estava tentando

me deixar mais doce?”

APELO:

Sabem, crianças, Ellen White era uma pessoa alegre porque amava muito a Jesus. Se vocês quiserem

fazer um teste, observem as pessoas ao redor de vocês. Vocês vão perceber que aquelas que estão

sempre sorrindo e que tratam bem as pessoas agem assim porque também amam a Jesus. Espero

que vocês também sejam alegres e bondosos com as pessoas. A alegria é um dom, que traz saúde

para nossa vida. Agora, quero ver um lindo sorriso no rosto de vocês. Que Deus abençoe a toda a

igreja, as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos e os velhinhos!

Tratando bem os animais e as pessoas

 OBJETIVO:

Ellen White amava os animais e cuidava deles com carinho. Quem ama os animais, também trata bem

as pessoas.

RECURSOS UTILIZADOS:

Levar ou pedir que alguém leve animaizinhos de estimação.

Sugestão: passarinhos e filhotinhos de algum animal. Livro A Ciência do Bom Viver (p. 315, 316).

INTRODUÇÃO:

Hoje eu trouxe alguns animaizinhos para vocês conhecerem.

São os animais de estimação das famílias ________ e ___________. Vejam como são fofinhos!

Os nomes deles são _____________ e _________. Os animais foram criados por Deus para servir de

 companhia ao homem. Ellen White amava os animaizinhos, especialmente os filhotes. Um dia, ela

 chamou a atenção de um senhor que estava fazendo o cavalo carregar uma carga extremamente pesada.

 E ela também escreveu alguns textos, dizendo como devemos tratar os animais.

HISTÓRIA:

Quando Ellen White morou na Austrália, ela teve um cachorrinho chamado Tiglate-Pileser. Ela também

teve um cavalo chamado Charlie. Onde quer que Ellen morava, as pessoas percebiam a bondade

com que ela tratava seus animais. Ela até ensinava as vaquinhas a serem dóceis com as pessoas. Já

imaginaram isso? É que ela ensinava pelo exemplo.

Tratava os animais com bondade e eles retribuíam a bondade. Vocês já perceberam que os animais de

estimação costumam ser parecidos com seus donos?

Uma das netinhas da Sra. Ellen se lembrava de um canarinho que ela tinha na cozinha na última casa

em que ela morou nos Estados Unidos. Também era comum ver Ellen White no jardim de sua casa

segurando no colo pintinhos que tinham acabado de nascer. Sabem, as pessoas costumam dizer que

aqueles que tratam bem os animais também tratam bem as pessoas. Os animais são criaturas de Deus e

merecem ser bem tratados.

Neste livro (mostrar o livro A Ciência do Bom Viver), a Sra. Ellen escreveu que os animais são muito

inteligentes. Eles veem e ouvem, amam, sentem medo e sofrem. Muitos desses animais demonstram

mais amor pelas pessoas que cuidam deles do que alguns seres humanos demonstram por outros

seres humanos.

APELO:

Se vocês tiverem um animalzinho de estimação, não se esqueçam de fazer um carinho especial neles

quando chegarem em casa. Essas criaturinhas também recebem os cuidados de Deus. Ele cuida

até dos pardaizinhos, aqueles passarinhos mais comuns.

E isso está na Bíblia. [Ler Mateus 6:26.] E, no Céu, quando tudo será perfeito novamente, teremos

a companhia dos animais criados por Deus.

Já imaginaram como será incrível brincar com eles?

Que Deus abençoe a todos vocês e também aos animaizinhos que Ele deixou aqui para vocês cuidarem.

Até a próxima história!

Um cavalo chamado Charlie

 OBJETIVO:

Mostrar que Deus dirigia Ellen White também em situações comuns, do dia a dia.

RECURSOS UTILIZADOS:

Gravuras de carroças, diligências e de três cavalos diferentes, sendo que um deve ser malhado, com

pelo castanho. Um saquinho com moedas para representar os 175 dólares.

INTRODUÇÃO:

Estamos acostumados a pensar que Deus só revelava  coisas grandes e poderosas para Ellen White.

Mas vocês sabiam que a Sra. Ellen se tornou uma amiga tão especial de Deus que ela gostava de

 perguntar a Ele sobre coisas simples que ela precisava fazer ou decidir? A história de hoje é sobre uma

 escolha que Tiago e Ellen precisavam fazer e de como Deus mostrou qual seria a melhor opção.

HISTÓRIA:

No tempo em que Tiago e Ellen White viveram não havia carros, como os que temos hoje. Era uma

época em que as pessoas usavam carroças ou diligências, que eram como carruagens antigas. Vocês

podem ver nestas ilustrações como elas eram.

[Mostrar as gravuras.] Muitas vezes, Tiago e Ellen tinham que viajar para muitos lugares usando esse

meio de transporte. Mas eles não tinham sua própria carroça. Às vezes, algum vizinho ou alguém da

igreja emprestava a carroça e um cavalo para que eles pudessem viajar.

Mas, um dia, algumas pessoas resolveram ajudar os White a comprarem o próprio cavalo e uma

carruagem para que eles pudessem viajar sempre que precisassem. Elas conseguiram juntar 175

dólares (mostrar o saquinho de dinheiro) e deixaram Tiago e Ellen livres para escolherem o cavalo

que quisessem. Escolher um cavalo poderia parecer algo sem importância, algo muito simples.

Mas sabem o que Ellen fez? Ela orou a Deus e pediu que Ele ajudasse na escolha. Deus mostrou

para Ellen que um fazendeiro ofereceria três cavalos para que ela escolhesse um. Ela deveria escolher

o cavalo malhado, de pelo castanho, chamado Charlie. O anjo havia dito na visão à noite:

“Este é o cavalo certo para vocês!”

No dia seguinte, aconteceu exatamente como Deus havia mostrado. Quando Ellen olhou para Charlie,

ela sabia que aquele era o cavalo que Deus tinha escolhido para eles. Charlie os serviu por muitos

anos. Ellen amava os animais e apreciava especialmente Charlie. Ela o tratava muito bem e permitia

que ele parasse e comesse as maçãs nas árvores ao longo do caminho.

APELO:

Podemos pensar que Deus não está interessado em nos ajudar a resolver coisas simples, do nosso dia

a dia, mas isso não é verdade. Ele tem prazer em nos ajudar a fazer escolhas e a tomar decisões. E, o

melhor de tudo, sempre que pedirmos que Ele nos ajude, Ele nos dará o melhor. Assim como fez com

Ellen na escolha de Charlie.

A Família dos Sonhos - Quebrando o Silêncio - 2023

 

Professora ou Anjo?

 OBJETIVO:

Mostrar que as pessoas devem ser tratadas com bondade, pois elas são preciosas para Deus.

RECURSOS UTILIZADOS:

Chapéu em forma de cone escrito “burra”.

INTRODUÇÃO:

Com certeza, vocês já devem ter ouvido falar de bullying. É uma palavra inglesa que descreve a atitude

errada de uma pessoa para ofender e prejudicar outra. Isso acontece por meio de palavras ou de

 violência física. Apesar de bullying ser uma palavra nova para nós, essa atitude errada existe há muito

 tempo.

Aconteceu, por exemplo, com uma menina chamada Alma Baker, muito tempo atrás. Mas a história

 dela nos ensina importantes lições. Vamos ouvir.

HISTÓRIA:

Alma Baker era uma menina bastante tímida. Ela gostava de aprender, mas decidiu que não queria

mais à escola. Sabem por quê? Porque o professor ficava chamando a pequena Alma de burra. “Você

é mesmo muito burrinha...”, dizia ele. E Alma ficava cada vez mais triste. Ela sentia tanto medo daquele

professor que não conseguia aprender.

Um dia, o professor ficou tão furioso porque ela não conseguiu soletrar uma palavra que ele disse que

 faria um chapéu de burro (parecido com este aqui) para ela usar durante a aula. Alma estava com tanto

 medo que ficou doente. Teve uma febre tão alta que não pôde continuar indo à escola. Ela ficava

 delirando e repetindo: “Burra! Burra!” O problema é que ela não

contou para ninguém o que estava acontecendo...

Quando melhorou, Alma não quis mais voltar para a escola. Disse que preferia ficar ajudando a cuidar

 da irmãzinha que tinha nascido. Só depois de um tempo, ela contou a verdadeira razão de não querer

 mais ir à escola. A mãe de Alma ficou angustiada, mas a avó deu a boa notícia de que aquele professor

 havia sido mandado embora da escola e que uma moça muito bondosa tinha ficado no lugar dele. Alma

 ficou muito feliz e desejou voltar à escola, apesar de ter acreditado que era realmente burra.

Mas quando conheceu a senhorita Gould tudo mudou.

A professora ajudou Alma a aprender a ler e a fez entender que ela era uma menina muito inteligente.

Quando aprendeu a ler, Alma descobriu um mundo novo. Ela começou a ler os textos escritos

pelos pioneiros da Igreja Adventista e da Sra. White.

E, um dia, quando já era adulta, ela se tornou a primeira professora a dar estudos bíblicos para seus

alunos nos Estados Unidos.

Alma foi uma excelente professora. Tanto que ela se tornou professora de professores! Ela foi

 convidada para ensinar aos professores cristãos como dar aula. E tudo porque alguém acreditou nela e

 a tratou com amor e respeito. Alma dizia que a senhorita Gould não tinha sido apenas uma professora.

 Ela tinha sido um anjo enviado por Deus!

APELO:

Essa história nos ensina pelo menos duas lições: A primeira é que ninguém, não importa quem seja ou

que posição ocupe, pode tratar mal as outras pessoas.

E a outra lição é que Deus sabe do nosso valor e coloca pessoas especiais em nossa vida para

nos ajudar a sermos bons alunos, bons filhos e bons cidadãos. Lembrem-se de que devemos tratar bem

todas as pessoas, e fazer por elas o que Jesus faria.

E, se virem alguém sendo maltratado, contem para um adulto e peçam ajuda. Deus não quer ver

 nenhum de Seus filhos sofrendo.

Tapetes de retalhos

 OBJETIVO:

Mostrar que Ellen White era uma mulher como as outras e tinha suas atividades preferidas.

RECURSOS UTILIZADOS:

Tiras coloridas de tecido e um tapete pronto, feito de tiras.

INTRODUÇÃO:

O que vocês gostam de fazer quando não estão fazendo nada? Deu para entender? São as coisas que

os adultos chamam de passatempos. Eu, por exemplo, gosto de ______________ nas horas vagas.

 [Citar exemplos de passatempos conhecidos de membros da igreja.] Ellen White era uma mulher muito

ocupada. Quando não estava escrevendo, estava viajando. Quando não estava viajando, estava

 pregando.

Ela tinha tanta coisa para fazer que é difícil imaginá-la sentada, fazendo algo diferente para

passar o tempo ou para distrair a mente. Mas tinha uma atividade da qual ela gostava muito. Quem não

ficava muito contente era o marido dela, Tiago White.

Mas acho que ao longo do tempo ele acabou se acostumando... Querem saber o que era?

HISTÓRIA:

Ellen White era uma dona de casa muito caprichosa.

Ela gostava de ver as coisas em ordem e cuidava de todos os detalhes. Outras qualidades dela eram

a economia e a criatividade.

Às vezes, quando ela sentia a mente cansada de tanto escrever, ela parava um pouco e ia fazer uma

de suas atividades preferidas. Sabem o que era? Fazer isso aqui... [Mostrar as tiras e o tapete.] Ela

pegava as tiras, que eram sobras ou retalhos de tecidos, trançava essas tiras e formava lindos tapetes

coloridos.

Os tapetes deixavam o chão dos cômodos mais quentinhos e bonitos também. É provável que Ellen

tenha aprendido a arte de fazer tapetes com a mãe dela, que se chamava Eunice, porque suas irmãs

também gostavam de fazer os tais tapetes de tiras.

Vocês se lembram de que falei no começo que Tiago White parecia não gostar muito do passatempo

da esposa? É porque Ellen tinha a saúde frágil e ele ficava preocupado com o esforço dela. Ele até

 inventou uma musiquinha que dizia mais ou menos assim: “Quando Jesus voltar e nos levar para o

 Céu, lá não haverá tapete de retalhos, não haverá tapete de retalhos. Lá no Céu, onde tudo é amor, não

 haverá tapete de retalhos.”

Ellen levava na brincadeira. Mas um dia ela decidiu deixar de fazer os tapetes e aprendeu a fazer tricô.

Tiago White deve ter ficado mais feliz. Pelo menos ele não compôs nenhuma musiquinha falando que

no Céu não vai haver tricô!

APELO:

É claro que isso é só uma brincadeira. Mas fica aqui a dica para vocês, crianças, e para os adultos. É

 bom fazer algo que nos deixe relaxados e que descanse nossa mente ou corpo. Somos fiéis a Deus

 também quando cuidamos de nossa saúde física e mental.

Pensem naquilo que vocês podem começar a fazer para sentirem-se felizes de verdade. Outra sugestão

é praticar algum ato de bondade para alguém.

A pessoa que receber a boa ação ficará contente, e vocês ficarão mais alegres ainda.