segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Torne-se um Professor Inesquecível!


TORNE-SE UM PROFESSOR INESQUECÍVEL
Siga o Exemplo do Mestre
Por: B.J. Bassett


Jesus foi um professor inesquecível – o Mestre Professor – e Ele é o nosso exemplo. Foi aonde as pessoas estavam – ao poço onde a mulher tirava água; à casa de Lázaro, Maria e Marta; à casa do coletor de impostos. Ele usou ilustrações com as quais as pessoas podiam se relacionar. Aos pescadores ele disse: “Farei de vocês pescadores de homens”. Falou a respeito da ovelha perdida, de sementes, da moeda perdida e do filho que deixou o lar.

Ao seguir o exemplo do Mestre, os professores hoje podem exercer efeito similar nas cri-anças. Os professores inesquecíveis de hoje fazem elogios honestos e dão afirmação, têm senso de humor e é divertido estar com eles, desfrutam a vida, não levam a si mesmos muito a sério, são amoroso e atencioso, são positivos, flexíveis e apaixonados por seu tema. Deus emprega nossas qualidades para que Seu trabalho seja feito.

Assim como Jesus fez, os professores hoje podem apresentar lições inesquecíveis à mente das crianças. Um exemplo é a professora da Escola Sabatina que ofereceu a uma criança uma nota de $ 5,00 de presente. “Você pode aceitá-la ou rejeitá-la”, ela disse. “Deus nos oferece gratuitamente a vida eterna”. Isso é chamado de salvação. Podemos aceitá-la ou rejeitá-la”.

Estas são algumas outras formas de acentuar seu ministério do ensino.

SEJA OBEDIENTE E ESTEJA DISPONÍVEL

Tenha em mente a comissão de Jesus: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em a nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:19-20).

ESTEJA PREPARADO

Os professores fiéis iniciam sobre os joelhos em oração, seguido pelo estudo da Bíblia, culto e serviço. A Palavra de Deus deve ser nosso guia principal. (O currículo consiste de um único material, e somente será bom se o professor fizer uso dele.)

Leia a lição no sábado anterior à sua apresentação a fim de poder reunir materiais necessários, durante a semana, para a lição e estar aberto às idéias criativas que Deus lhe der.

Estabeleça alvos e objetivos. Qual é seu alvo? Seria para que seus alunos cresçam espiri-tualmente? Você deseja que eles façam discípulos? Como você deseja realizar isso?
Redija o alvo em uma sentença breve. Como os estudantes aplicarão a história bíblica à sua vida? Não é sua responsabilidade trabalhar no coração dos alunos – essa é responsabili-dade de Deus. Um exemplo do que Ele pode impressioná-los a fazer é a criança que não pede presentes em seu aniversário, mas que pede aos convidados para trazerem dinheiro para as pessoas na África.

PREPARE SUA SALA

A sala está limpa? É convidativa? Alegre? O quadro de anúncios é colorido e atraente e está no nível dos olhos da criança? Os móveis são do devido tamanho? A temperatura é agra-dável? A sala diz: “Entre! Você é bem-vindo aqui”?

SEJA O PRIMEIRO A CHEGAR

Estabeleça o tom da manhã. Esteja na classe antes do primeiro aluno chegar. Cumprimente-o com um sorriso. Conheça o nome da cada criança e certifique-se de que saiba o seu. Se necessário, usem crachás.

MOSTRE ÀS CRIANÇAS QUE VOCÊ SE IMPORTA COM ELAS

Conheça as necessidades das crianças. Elas enfrentam problemas em casa? Necessitam de incentivo? De amor? De abraço apertado? De um sorriso? Desenvolva zelo por elas e ore por elas.

COMUNIQUE-SE

Ouça as crianças. Ouvir, mostra-lhes que elas são importantes, atua em sua auto-imagem e dura toda uma vida. Faça perguntas. Para funcionar bem devem ser feitas assim que as crianças chegam. A necessidade de a criança ser ouvida é normalmente impulsiva e não se aplica no momento da lição bíblica.

Não interrompa ou complete-lhes o pensamento; seja cortês; ouça-as com o mesmo respeito que dá ao adulto. Dê-lhes sua atenção total com a linguagem corporal – abaixe-se ao nível delas ou erga-as na sua altura.

Use o contato dos olhos e manifeste-se verbalmente como “Nossa!” e “Isso deve ter isso muito emocionante”. Faça perguntas como: “Então, o que aconteceu?” As crianças mais novas respondem bem quando você exagera suas expressões faciais e meneia a cabeça concordan-do com o que estão dizendo.

Se você tem o hábito de ouvir apenas as palavras e não a criança que as profere, mude seu foco e realmente ouça. Ouça o que não está sendo dito – o silêncio, a tristeza, a postura encurvada, rejeição e olhar sofrido de tristeza.

Ouça o tom de voz da criança – frustração, mágoas, rebelião. Ouça suas palavras e seus sentimentos. Elas estão cansadas? Deitaram-se muito tarde na noite anterior? O que aconteceu enquanto se dirigiam à Escola Sabatina?

Ria quando elas riem e chore quando choram. “Alegrem-se com os que se alegram; cho-rem com os que choram” (Romanos 12:15)

As crianças necessitam de nossa disposição de ouvir mais do que necessitam de nosso conhecimento. Quando você não as ouve quando desejam contar-lhe a respeito de seus sapa-tos novos, elas não irão querer ouvir-nos quando lhes dizemos que “Deus tanto amou o mundo que deu ...”.


DISCIPLINE

Sejam firmes e justos. Mencionem algumas normas da sala (as crianças podem determiná-las). Afixe-as e revise com as crianças no início da classe.

A educadora cristã, Henrietta Mears tinha uma atitude redentora para com a disciplina. Somente nos casos mais extremos ela pedia aos pais para virem buscar a criança. “Incorrigível não é necessariamente impossível”, ela dizia. “Os meninos mais incorrigíveis são os melhores ministros”.

AVALIE

O que funcionou? O que não funcionou? Aprenda dos erros e então os esqueça. Deus merece nossa excelência. Nada menos que isso.


ALÉM DO PROGRAMA NA SALA

Conheça seus alunos – escreva-lhes cartões postais, telefone para eles, compareça a suas atividades e esteja perto deles.

Pouco é aprendido do que você diz. Você ensina mais pelo que você é – e você pode ser inesquecível.


B. J. Bassett trabalha há muitos anos nos ministérios da criança e apresentou estas idéias na conferência de pastores dos ministérios da criança.


Extraído de Kids’ Ministry Ideas, janeiro – março de 2008, pp. 8-9, 11.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Direitos da Criança!



Satisfazer as Necessidades Básicas da Criança
Por: Patricia D. Sprague
Uma parte importante e integral dos ministérios à criança é reconhecer seu valor e tratá-las com dignidade. Como professores, podemos compreender que a vida nos lares de nossas crianças está fora do nosso controle, mas quando elas estão sob os nossos cuidados, podemos certificarmo-nos de que elas estão recebendo o necessário para enfrentar este mundo. Quando suas necessidades básicas são atendidas, podemos conquistar-lhes o coração para Cristo.
DIREITOS DA CRIANÇA


1. A criança tem o direito de ser tratada como uma pessoa e não como um fantoche ou nossa propriedade.
2. A criança tem o direito de ser adequadamente alimentada. Sem a devida nutrição elas não podem aprender e não podem ter sucesso.
3. A criança tem o direito de cuidado médico adequado e de liberdade para manifestar sua dor.
4. A criança tem o direito de ser educada. A educação provê a chave que abre portas no futuro.
5. A criança tem o direito de não ser exposta ao medo. A infância não deve temer a dor, a fome, o abuso ou o abandono.
6. A criança tem o direito de receber amor e afeição e de ter o sentimento de pertencer. Pertencer é importante para todos nós, especialmente para as crianças.
7. A criança tem o direito de aprender a ler. A leitura abre as portas para todo um universo e torna a aprendizagem interessante.
8. A criança tem o direito de saltar, pular e rir sem medo de ser punida por isso. Não há nada mais contagiante do que a gargalhada de uma criança e não há remédio melhor do que uma boa gargalhada.
Patrícia D. Sprangue passou a maior parte de sua vida trabalhando com crianças, fazendo trabalhos manuais, atuando na Escola Cristã de Férias, no coral e no ministério com marionetes.
Extraído de Kids’ Ministry Ideas, janeiro – março de 2008, p. 6.



Adoração Infantil! Líderes Magnéticos

Verso para
Memorizar:

“Façam o que é justo e bom perante o SENHOR, para que tudo lhes vá bem...”
Deuteronômio 6:18

Materiais
Bíblia, cartolina, imã (de geladeira ou outro), objetos pequenos de ferro ou aço (clipes, alfinetes, parafusos, etc.).

Lição Objetiva
A Bíblia nos fala a respeito dos líderes – pessoas que ajudaram outras a pensar e agir de determinadas formas. Deus deseja que sejamos líderes que possam ajudar outras pessoas a fazerem o que é certo aos olhos de Deus. Vejam como estes objetos seguem a seu líder.
Segure a cartolina na horizontal. Coloque os alfinetes, clipes, parafusos e outros objetos pequenos sobre a cartolina e o imã por baixo. Mova o imã. Pergunte: O que acontece quando
movimento o imã? (Permita respostas.) Estes objetos seguem seu líder – o imã. Deus nos pode ajudar a sermos a classe de pessoas que lideram outros a fazer o que é certo e a obedecer-Lhe. Leiamos o que diz Deuteronômio 6:18. Leia em voz alta. Hoje iremos escutar a história de João, um menino que foi um líder na vida de seu amigo Felipe.

História
Felipe, 12 anos, é filho único e vive com sua mãe. Ele e o João se conheceram e se tornaram amigos. A mãe de Felipe percebeu que depois que ele se tornara amigo de João, seu comportamento mudou. Tornou-se mais obediente, carinhoso e sempre lhe contava o que havia feito com João.
– Mãe – ele afirmou – temos de orar agradecendo a Deus antes de comermos, foi o que João disse.
– Que carne é esta, mamãe? – perguntou outro dia.
– É a carne de porco de que você tanto gosta, meu filho – foi a resposta.
– Não, mamãe, meu amigo João disse que essa carne faz mal ao organismo e que podemos ficar doentes, se a comermos.
– Felipe, hoje é sábado e você tem de me ajudar na limpeza da casa – a mamãe pediu.
– Não, mamãe, meu amigo disse que o sábado é o dia de descanso que Deus abençoou e separou de todos os outros dias. Ele quer que Seus filhos descansem no sábado de todos os seus trabalhos e que encontrem consolo e paz nEle, indo à igreja. A senhora me permite ir à igreja com o meu amigo?
– Claro que sim, meu filho! Eu preparei um almoço delicioso e gostaria que você convidasse seu amigo para almoçar conosco. Quero muito conhecê-lo – a mamãe disse.
A mãe preparou o almoço e sentou-se para esperá-los. Ela imaginava que o amigo de seu filho fosse mais velho que ele, pois lhe parecia muito maduro diante das coisas boas que ensinava a seu filho. Ela ficou olhando pela janela e esperando que seu filho viesse acompanhado de um amigo mais velho.
Foi então que viu seu filho vindo e ficou surpresa!
O menino que o acompanhava era mais novo, mais ou menos com oito anos. Ela imaginou que talvez o João não tivesse podido vir e que Felipe havia convidado outro menino. Mas quando seu filho entrou em casa, disse:
– Mamãe, este é o meu amigo João!
Ela ficou surpresa. João, com o consentimento da mãe de Felipe, levou o pastor à casa deles para que conversasse com ela a respeito do grande amor de Deus.
Felipe e sua mãe receberam os estudos bíblicos e foram batizados. Será que é necessário ser grande para ser um líder na vida de alguém? Não! Deus nos pede que, mediante nosso exemplo e palavras, levemos outros a obedecer-Lhe e a fazer o que é bom.


A Vida de José - Parte II